Várias bandeiras são levantadas em mais um dia de manifestação.
Contratação de médicos estrangeiros e "Cura Gay" estão na pauta.
Jovens se reúnem na Praça do Centenário para mais um dia de protestos em Maceió (Foto: Jonathan Lins/G1)
A cantora Regina de fatima participa pela primeira vez da manifestação.
"Vim com o povo brasileiro. todo mundo deve fazaer o seu papel. Vim
fazaer o meu por um país melhor, por uma Alagoas melhor", diz."É um absurdo o que a presidente Dilma está fazando. Nós queremos que os médicos sejam valorizados. E a proposta da Cura gay é um absurdo, um despropósito", afirma a presidente do CRP, Isolda Araújo.
Há protestos em várias cidades do Brasil. Acompanhe pelo G1 em tempo real.
Protesto reuniiu cerca de 400 pessoas, segundo
a Smtt (Foto: Michelle Farias/G1)
Protestosa Smtt (Foto: Michelle Farias/G1)
Na quarta-feira (26), cerca de 400 manifestantes, segundo a SMTT, bloquearam os dois sentidos da Avenida Fernandes Lima. Eles se concentraram também na Praça do Centenário e foram até ao Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa).
Por volta das 18h, por pouco não acontece uma tragédia. Um policial à paisana furou o bloqueio e os manifestantes foram para cima do carro dele. O sargento da PM estava armado e muito exaltado, mas seus colegas que trabalhavam no protesto conseguiram acalmar a situação. O protesto proseguiu e acabou por volta das 20h em frente ao Palácio do Governo, no centro de Maceió.
No dia 20 de junho, houve a maior manifestação em Maceió. Cerca de 15 mil pessoas fora às ruas da capital alagoana para levantar várias bandeiras, uma delas era contra a PEC 37, que caiu esta semana após votação na Câmara dos Deputados.
Protesto do dia 17 desceu pela Ladeira dos Martírios (Foto: Jonathan Lins/G1)
Os manifestantes seguiram em caminhada pelas ruas do Centro e depois um
grupo foi para o bairro do Farol, onde bloquearam a Avenida Fernandes
Lima nos dois sentidos, e o outro seguiu para a orla da capital. O
protesto terminou em frente ao prédio do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB).O segundo dia de protesto aconteceu na segunda-feira (17). O ponto de encontro foi o mesmo, Praça do Centenário. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação reuniu cerca de 3 mil pessoas. Mas o protesto não acabou bem.
Um adolescente de 16 anos foi atingido por um tiro no rosto. Tudo ocorreu após dois funcionários da Superintendência de Energia e Iluminação Pública de Maceió (Sima) furarem o bloqueio dos manifestantes. Houve tumulto Josenildo dos Santos Lima, que dirigia o carro, saiu armado e fez os disparos de arma de fogo. Ele já prestou depoimento e confessou que fez um disparo, mas não atirou no rapaz. Ele e o outro servidor estão afastados de suas funções até que a polícia conclua o inquérito.
Jovem foi baleado no rosto por funcionário da Sima (Foto: Waldson Costa/ G1)
Durante o primeiro dia de protesto, que aconteceu no dia (13),
estudantes se concentraram em frente à Transpal, na Avenida Buarque de
Macedo, e saíram em caminhada pelas ruas do centro da capital. A
principal reivindicação no momento foi o aumento da tarifa de ônibus que
estava sendo discutido entre as empresas de transporte coletivo. O
aumento proposto era de R$ 2,30 para R$ 2,85. A questão está na Justiça e
o resultado deve sair no dia 1º de julho, mas o prefeito Rui Palmeira e
o governador teotonio Vilela já disseram que vão reduzir impostos das
empresas para evitar o aumento.
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