MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 28 de maio de 2012

UTI do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia sofre interdição


Por falta de material, número de leitos da UTI foi reduzido de dez para cinco.
Hospital diz que problema foi pontual e que conseguiu luvas emprestadas.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) foi parcialmente interditada no sábado (26). A decisão foi confirmada pela direção da UTI à TV Anhanguera no mesmo dia à noite. O motivo é a falta de insumos, de itens básicos para o trabalho, como luvas, materiais para hemodiálise e cateteres. Com a interdição, a UTI, que tem dez vagas, passaria a ter o limite de cinco pacientes. No domingo (27) havia sete internados. Eles não vão ser transferidos. A limitação passaria a valer depois que dois deles saírem da unidade.
Apesar da confirmação dada pela direção da UTI, a direção do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia esclarece que não houve interdição de leitos da unidade. A recusa temporária de novos pacientes, no domingo (27) de manhã, foi provocada por um problema pontual: a falta de luvas estéreis. No começo da tarde, segundo a direção, o problema foi resolvido com o empréstimo de 600 luvas em outras unidades de saúde.

O coordenador da UTI do Huapa, o médico Deusdete Vaz, confirmou ao G1 às 8h20 desta segunda-feira (28), que houve a redução do número de leitos da UTI para reduzir o consumo de materiais que estão escassos e, alguns, em falta. Segundo ele, se essa questão for resolvida, a UTI voltará a atender com dez leitos.
O agente de escolta Deuzimar Barbosa Nascimento diz que os problemas do Huapa vão além da UTI. Deuzimar acompanha dois parentes: o pai dele está internado com pneumonia, e o filho fez uma cirurgia de apendicite.
“A enfermeira estava relatando que não tinha nem touca para colocar na cabeça para atender os pacientes, nem luva, que não tinha material. A vizinha de quarto do meu pai passou mal a noite inteira e a enfermeira teve que dar remédio por conta própria. Ele com dor de cabeça e ela teve de dar [receitar] remédio por conta própria porque não tinha um médico para dar remédio para ela”, afirma o agente de escolta.

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