Por falta de material, número de leitos da UTI foi reduzido de dez para cinco.
Hospital diz que problema foi pontual e que conseguiu luvas emprestadas.
Apesar da confirmação dada pela direção da UTI, a direção do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia esclarece que não houve interdição de leitos da unidade. A recusa temporária de novos pacientes, no domingo (27) de manhã, foi provocada por um problema pontual: a falta de luvas estéreis. No começo da tarde, segundo a direção, o problema foi resolvido com o empréstimo de 600 luvas em outras unidades de saúde.
O coordenador da UTI do Huapa, o médico Deusdete Vaz, confirmou ao G1 às 8h20 desta segunda-feira (28), que houve a redução do número de leitos da UTI para reduzir o consumo de materiais que estão escassos e, alguns, em falta. Segundo ele, se essa questão for resolvida, a UTI voltará a atender com dez leitos.
O agente de escolta Deuzimar Barbosa Nascimento diz que os problemas do Huapa vão além da UTI. Deuzimar acompanha dois parentes: o pai dele está internado com pneumonia, e o filho fez uma cirurgia de apendicite.
“A enfermeira estava relatando que não tinha nem touca para colocar na cabeça para atender os pacientes, nem luva, que não tinha material. A vizinha de quarto do meu pai passou mal a noite inteira e a enfermeira teve que dar remédio por conta própria. Ele com dor de cabeça e ela teve de dar [receitar] remédio por conta própria porque não tinha um médico para dar remédio para ela”, afirma o agente de escolta.
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