Presidente do sindicato da construção civil, Nestor Bezerra, foi indiciado.
Segundo delegado, Bezerra 'incentiva' atos violentos durante manifestações.
A Polícia Civil do Ceará indiciou na noite desta quinta-feira (31) o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza e Região Metropolitana, Nestor Bezerra. De acordo com o delegado do 2º Distrito Policial, Munguba Neto, Nestor Bezerra “incentivou” a depredação de uma obra em Fortaleza durante uma manifestação dos sindicalistas no dia 9 de maio. Os trabalhadores da construção civil estão em greve há 24 dias.
Nestor Bezerra diz que ficou sabendo informalmente sobre o indiciamento, mas que não foi oficialmente notificado. O coordenador geral do sindicato diz também que “não há motivo para eu ser indiciado”. “Nós fazemos várias manifestações na cidade e algumas pessoas se aproveitam da multidão e causam um tumulto”, diz Nestor Bezerra.
A partir do indiciamento, o inquérito será encaminhado à Justiça, que deve decidir se Bezerra será ou não julgado pelos crimes de incentivo a atos de violência.
Bezerra diz que conversa com os sindicalistas para evitar tumultos e depredações, mas “é impossível controlar uma multidão” de cerca de 4 mil trabalhadores, que participam de manifestações em Fortaleza desde que a categoria entrou em greve.
O delegado Munguba Neto analisa também a denúncia de que Nestor Bezerra participou das depredações do jornal Diário do Nordeste, há dois dias. Janelas e portas de vidro na entrada do jornal foram destruídas por pedradas e um funcionário ficou ferido. Até quarta-feira (30), havia 131 boletins de ocorrência denunciando atos violentos de operários da construção civil em greve.
Os operários estão em greve há 24 e dizem ter acertado três de quatro pontos reivindicados pela categoria. Entre os acertos, estão reajuste salarial de 8% e cesta básica mensal de R$ 50. Os operários exigem agora o pagamento de salário equivalente aos dias da greve. O sindicato dos empresários da construção civil diz que não irá pagar o valor dos dias parados.
A Justiça havia decretado na quinta-feira (30) a ilegalidade da greve da categoria e retorno "imediato" aos postos de trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O sindicato afirmou que não iria cumprir a decisão.
Nestor Bezerra diz que ficou sabendo informalmente sobre o indiciamento, mas que não foi oficialmente notificado. O coordenador geral do sindicato diz também que “não há motivo para eu ser indiciado”. “Nós fazemos várias manifestações na cidade e algumas pessoas se aproveitam da multidão e causam um tumulto”, diz Nestor Bezerra.
Bezerra diz que conversa com os sindicalistas para evitar tumultos e depredações, mas “é impossível controlar uma multidão” de cerca de 4 mil trabalhadores, que participam de manifestações em Fortaleza desde que a categoria entrou em greve.
O delegado Munguba Neto analisa também a denúncia de que Nestor Bezerra participou das depredações do jornal Diário do Nordeste, há dois dias. Janelas e portas de vidro na entrada do jornal foram destruídas por pedradas e um funcionário ficou ferido. Até quarta-feira (30), havia 131 boletins de ocorrência denunciando atos violentos de operários da construção civil em greve.
Os operários estão em greve há 24 e dizem ter acertado três de quatro pontos reivindicados pela categoria. Entre os acertos, estão reajuste salarial de 8% e cesta básica mensal de R$ 50. Os operários exigem agora o pagamento de salário equivalente aos dias da greve. O sindicato dos empresários da construção civil diz que não irá pagar o valor dos dias parados.
A Justiça havia decretado na quinta-feira (30) a ilegalidade da greve da categoria e retorno "imediato" aos postos de trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O sindicato afirmou que não iria cumprir a decisão.
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