MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 29 de maio de 2012

Marco Maia questiona versão de Mendes sobre encontro com Lula


Presidente da Câmara disse ter 'dúvidas' sobre 'comportamento' de Mendes.
Lula teria pressionado ministro do STF para adiar julgamento do mensalão.

Marcelo Parreira Do G1, em Brasília

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), questionou nesta terça-feira (29) a versão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes sobre o episódio envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Maia disse ter "dúvidas" sobre o "comportamento" de Mendes, que, à revista "Veja", relatou ter sofrido pressão do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão pelo STF. O encontro entre Lula e Gilmar Mendes em que teria ocorrido a suposta pressão, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, em Brasília, ocorreu em 26 de abril.

"Eu tenho dúvidas sobre o comportamento do ministro Gilmar Mendes. Há um questionamento sobre por que ele veio tratar deste assunto exatamente agora, depois de um mês da realização da reunião", disse o presidente da Câmara em entrevista coletiva na qual manifestou voluntariamente interesse em comentar o tema.
"Eu não acredito que o presidente Lula tenha expressado ou tenha tratado o assunto da forma como foi relatado pelo ministro Gilmar Mendes, até pelo comportamento que o presidente teve em todas as oportunidades, todos os casso que envolveram decisões do STF", afirmou Marco Maia.
O deputado se disse "muito preocupado" com a politização do julgamento do mensalão e os impactos disso nas eleições de outubro. Ele também considerou naturais os questionamentos por parte de pessoas com atuação política a ministros do STF sobre as perspectivas para o julgamento.
"Por várias oportunidades, eu já estive em encontros onde o tema aconteceu. É inevitável para o mundo da política, em qualquer encontro que tenha com alguém do STF, perguntar como andam os debates e as discussões sobre o julgamento do mensalão, até porque isso tem impacto sobre a política", argumentou o presidente da Câmara.

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