MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 26 de novembro de 2011

Lagartas atacam lavouras de milho transgênico em Potirendaba, SP

 

Vendas do produto modificado aumentam a cada ano.
Preço do saco custa o dobro que as convencionais.

Do G1 São José do Rio Preto e Araçatuba
O uso das sementes transgênicas aumentou em todo mundo nos últimos anos. Em São Paulo, elas representam 70% das lavouras de milho. Por descuido de alguns produtores, lagartas já começam a ficar resistentes e atacam as plantas.

Os carregamentos de sementes transgênicas de milho não param de chegar em uma revenda de Potirendaba, interior de São Paulo. A cada ano, elas ganham mais espaço e já representam quase 90% das vendas.
A semente transgênica é modificada geneticamente. Por isso, resistente às lagartas, que prejudicam a cultura do milho. Tecnologia que custa mais enquanto o saco de sementes convencionais varia de R$ 120 a R$ 250 reais, o de transgênicas custa o dobro. O produtor pagará de R$ 400 a R$ 500.
O produtor Mário Ângelo Himada tem 200 hectares de milho em Bady Bassit. Ele optou pelas sementes transgênicas, já que produzem até 15% a mais do as convencionais. Os custos na lavoura reduzem em até 15%.
Os transgênicos já correspondem a 70% da área plantada de milho no Estado de São Paulo. A estimativa é que na safra 2011-2012, haja um aumento de 10%. O problema é que já existem lagartas resistentes a algumas tecnologias.
Estudos comprovaram que a lagarta do cartucho, por exemplo, já não morre mais ao comer as folhas dos milhos da primeira geração brasileira de sementes transgênicas. E a culpa é dos produtores que não respeitaram a área de recuo, o espaço que deve existir entre as plantações.
A área de recuo é fundamental para qualquer lavoura de transgênicos, seja de milho, algodão, soja. Não importa, deve ser respeitada. Só assim a agricultura brasileira continuará tendo a tecnologia como aliada.

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