Em 2024, a unidade do Governo do Pará realizou cerca de 15 mil sessões de hemodiálise, consolidando-se como referência na região de Carajás
O
comerciante José Milton Damasceno, 56 anos, morador de Marabá, realiza
há três anos tratamento renal no serviço de hemodiálise do Hospital
Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP). Ele encontrou
na instituição, uma aliada em sua luta contra a insuficiência renal
crônica, recebendo atendimento de qualidade e humanizado.
"Graças
ao tratamento no hospital, tenho levado uma vida tranquila, com a
certeza que estou sendo cuidado por uma equipe que se importa realmente
com meu bem-estar. A hemodiálise é difícil, mas me sinto amparado, e
isso faz toda a diferença", explicou José.
Em 2024, a unidade
do Governo do Pará realizou cerca de 15 mil sessões de hemodiálise,
consolidando-se como referência no tratamento de doenças renais na
região de Carajás. A instituição também realizou mais de 300 consultas
especializadas no mesmo período, garantindo um tratamento eficaz e
humanizado para a população da região.
Erielton dos Santos, 39
anos, morador de Marabá, realiza tratamento há mais de um ano na
instituição. Ele enfatiza a qualidade do atendimento e a dedicação dos
profissionais, em sua jornada de recuperação. "Aqui eu não sou apenas um
paciente, sou tratado com respeito e carinho. Isso me dá forças para
continuar lutando pela minha saúde", afirmou.
O hospital
gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia
(ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa), possui máquinas de hemodiálises que funcionam de segunda a
sábado, em três turnos, para atender pacientes com insuficiência renal
crônica, garantindo um tratamento contínuo e de qualidade.
Sintomas e prevenção - A enfermeira Anna Carolinny, coordenadora do Serviço de Hemodiálise do Hospital Regional de Marabá, ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças renais, que sem o devido acompanhamento, podem evoluir para complicações graves, como insuficiência renal, doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC).
"A
doença renal pode se desenvolver de maneira silenciosa, devido a
condições como hipertensão e diabetes, que causam danos nos rins com o
tempo. Pessoas com comorbidades devem realizar exames regulares para
identificar alterações, procurando um médico caso haja sinais,
prevenindo que a condição se agrave", explicou a enfermeira.
A
profissional destacou que, nos estágios avançados, a doença renal pode
manifestar-se por sintomas como inchaço nos tornozelos e ao redor dos
olhos, fraqueza, náuseas, alterações na frequência urinária, fadiga
intensa e pressão arterial elevada. Ela ressaltou que esses sinais são
alerta para a necessidade de procurar atendimento médico imediato.
"Se
não for tratada, a doença renal pode comprometer gradualmente a função
dos rins, resultando no acúmulo de toxinas no organismo e, em muitos
casos, demandando tratamentos mais complexos, como a hemodiálise",
informou Carolinny.
A melhor forma de evitar complicações renais é
a prevenção. A enfermeira reforça a importância de hábitos saudáveis,
mantendo alimentação equilibrada, controle do peso, atividades físicas
regulares, monitorar a pressão arterial e os níveis de glicose no
sangue.
"Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande
diferença a longo prazo, beber bastante água, evitar o excesso de sal e
açúcar, não fumar e manter um acompanhamento médico regular são medidas
fundamentais para garantir o bom funcionamento dos rins e uma melhor
qualidade de vida", concluiu a enfermeira Anna Carolinny.
O
Centro de Terapia Renal Substitutiva do Hospital Regional do Sudeste do
Pará oferece tratamento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
garantindo assistência integral aos pacientes com doenças renais. A
unidade conta com 135 leitos, sendo 97 destinados à internação clínica e
38 à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que abrange atendimento para
adultos, crianças e recém-nascidos.
Atenciosamente,
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