| - 43% dos nordestinos sonhavam em se tornar atleta profissional;
- De modo geral, 1 em cada dez pessoas que almejam virar atletas conseguem uma chance, mas apenas 20% seguem na profissão;
- Dentre as camadas sociais, no Brasil as classes D e E são as que mais almejaram a carreira esportiva profissional (46%);
- No
Nordeste, 68% entendem que ter acesso a crédito é essencial para os
atletas conseguirem apoio financeiro para a prática do esporte.
Julho de 2024 –
Em um país que carrega medalhas, troféus e pódios, crianças e jovens
com potencial esportivo são obrigados a interromper o sonho de seguir os
passos de seus ídolos. A realidade das suas famílias muitas vezes faz
com que a corrida desses talentos se encerre antes da linha de chegada,
como mostra pesquisa inédita produzida pela Serasa. Entre as barreiras
enfrentadas, a falta de incentivos financeiros foi realidade para 71%
dos esportistas do Nordeste que praticaram esportes na infância.
A pesquisa “Esportes para todos? O impacto do dinheiro na formação de atletas no Brasil”, realizada
pela Serasa em parceria com o instituto de pesquisa Opinion Box,
mostrou que 43% dos nordestinos tinham o sonho de ser um atleta
profissional, porém, apenas 10% deles chegaram a concretizá-lo. Mesmo
assim, após enfrentar os obstáculos necessários para iniciar a sua
carreira, só 20% conseguem de fato se manter nesta profissão.
Dos
mais de 2 mil entrevistados em todo o Brasil, 56% dos homens e 30% das
mulheres já sonharam em seguir a jornada de um atleta profissional. No
Nordeste, 57% dos homens e 32% das mulheres tinham o sonho de ser
atletas. “Ao analisar o perfil de quem desejava seguir com o esporte, é
possível enxergar as dificuldades enfrentadas relacionadas a
desigualdade de gênero”, aponta Patrícia Camillo, gerente da Serasa.
“Com menos incentivo às mulheres nesse segmento, o percentual acaba
sendo menor. Felizmente, nos últimos anos, temos visto ainda mais
exemplos entre atletas femininas que podem inspirar novas esportistas”.
Dentre
as camadas sociais, 46% das classes D e E almejaram a carreira
esportiva profissional – maior percentual em relação às classes AB e C.
“O esporte, muitas vezes, é associado a um sonho e a transformação da
vida financeira entre pessoas em situação mais vulnerável
financeiramente. Pode ser uma fonte de garantir novas oportunidades não
só para quem pratica, mas para toda a sua família”, explica Patrícia.
Os principais obstáculos
Entre
os nordestinos que se tornaram atletas profissionais, o foco nos
estudos aparece como o principal desafio para o deslanche na carreira
para 47% dos entrevistados, seguido por questões financeiras, como ter
que trabalhar (40%), falta de incentivos financeiros (35%) e falta de
dinheiro (25%).
O peso no bolso do atleta e a superação
Os
gastos com roupas, materiais esportivos, transporte/deslocamento e
mensalidade são a realidade de 70% dos atletas nordestinos. Para 4 em
cada 5, os gastos consumiam até 10% da renda familiar mensal, que também
deveriam suprir as demandas de outras contas essenciais do dia a dia.
Para
81% dos entrevistados da região Nordeste, a superação de inúmeras
dificuldades é um fator inerente à realidade dos atletas brasileiros
para alcançar a carreira profissional. Como uma das alternativas para
mudar o cenário, 68% entendem que ter acesso a crédito é essencial para
os atletas conseguirem apoio financeiro para a prática do esporte.
Metodologia
A
Serasa e o instituto de pesquisa Opinion Box coletaram respostas de
consumidores em todo o Brasil, por meio de 2.016 entrevistas
quantitativas online no painel do Opinion Box, em julho de 2024.
Informações à imprensa: serasa@vcrp.com.br Sobre a Serasa
Com
o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa
oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde
financeira da população por meio de produtos e serviços digitais. Mais
informações em www.serasa.com.br e via redes sociais no @serasa. |
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| Lucas Diniz Tel: 85 98164-3559 | Email: lucas.diniz@engajacomunicacao.com.br |
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Seis telas danificadas no 8 de janeiro são restauradas Depois das peças em madeira e cerâmica, foi a vez das pinturas receberem os reparos Seis
das 11 telas vandalizadas nos ataques de 8 de janeiro de 2023 ao
Palácio do Planalto, em Brasília (DF), já passaram pelo processo de
restauro e em breve poderão voltar a ficar expostas. O trabalho é fruto
de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade
Federal de Pelotas (UFPel), no valor de R$ 2,2 milhões. A iniciativa
conta ainda com o apoio da Diretoria Curatorial dos Palácios
Presidenciais (DCPP) da Presidência da República.
O acervo
vandalizado conta com 20 obras de arte. A previsão é que todas tenham o
restauro concluído até dezembro deste ano. Para recuperar as peças, 22
profissionais da UFPel, entre professores do curso de Conservação e
Restauração, técnicos e estudantes, têm se revezado no laboratório de
conservação e restauração instalado nas dependências do Palácio da
Alvorada.
As demais obras de arte (um total de nove) produzidas
em outro tipo de material, como madeira, ferro e até mesmo papel, estão
em fase final do processo de restauração e registro. “Em cada uma delas
faltam detalhes, como o verniz final, por exemplo, mas em todas ainda
falta concluirmos a documentação científica, que é uma etapa que nos
fornece muitas informações importantes sobre cada peça”, explica Andrea
Bachettini, coordenadora do laboratório montado na residência oficial do
presidente da República.
Educação patrimonial
A
equipe, atualmente, está concentrando esforços na tela “As Mulatas”, de
Di Cavalcanti. “Fizemos a limpeza da cola do reentelamento da peça e
devemos concluir a restauração da obra até setembro”, continua Andrea.
Ela ressalta, ainda, que o trabalho abrangido pelo TED entre Iphan e
UFPel não se restringe apenas à restauração das obras. Ele inclui também
a difusão do conhecimento produzido ao longo dos meses de trabalho, por
meio de um seminário técnico, uma exposição fotográfica, o lançamento
de um livro-arte e um documentário, além de outras ações de educação
patrimonial nas escolas do Distrito Federal.
O compartilhamento
dessas informações é feito de forma paralela ao trabalho de restauro.
Exemplo disso foi a palestra apresentada pelas profissionais da equipe
na Fundação Athos Bulcão, no dia 20 de junho. Para o encontro, foram
convidados integrantes da fundação e diversos artistas do Distrito
Federal. Eles puderam conhecer mais detalhadamente o trabalho
desenvolvido pela equipe da UFPel para recuperar as peças do Palácio do
Planalto. Além de Andrea, participaram da apresentação a
conservadora-restauradora Keli Scolari, que está permanentemente em
Brasília no laboratório de restauro, e Karen Velleda Caldas,
coordenadora-adjunta do projeto.
“Ações de educação patrimonial
como essa, uma exposição e o lançamento de um livro-arte e documentário
serão os desdobramentos de todo o trabalho executado no laboratório de
restauro, importantes para que possamos sensibilizar o público para a
preservação do patrimônio brasileiro”, finaliza Andrea. Outras informações Nathalia Neves (61) 98354-4841 imprensa.minc@cultura.gov.br |
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