sábado, 20 de julho de 2024

No Nordeste, 71% dos esportistas não contaram com nenhum incentivo financeiro na infância, aponta Serasa

 






  • 43% dos nordestinos sonhavam em se tornar atleta profissional;
  • De modo geral, 1 em cada dez pessoas que almejam virar atletas conseguem uma chance, mas apenas 20% seguem na profissão;
  • Dentre as camadas sociais, no Brasil as classes D e E são as que mais almejaram a carreira esportiva profissional (46%);
  • No Nordeste, 68% entendem que ter acesso a crédito é essencial para os atletas conseguirem apoio financeiro para a prática do esporte.


Julho de 2024 – Em um país que carrega medalhas, troféus e pódios, crianças e jovens com potencial esportivo são obrigados a interromper o sonho de seguir os passos de seus ídolos. A realidade das suas famílias muitas vezes faz com que a corrida desses talentos se encerre antes da linha de chegada, como mostra pesquisa inédita produzida pela Serasa. Entre as barreiras enfrentadas, a falta de incentivos financeiros foi realidade para 71% dos esportistas do Nordeste que praticaram esportes na infância.


A pesquisa “Esportes para todos? O impacto do dinheiro na formação de atletas no Brasil”, realizada pela Serasa em parceria com o instituto de pesquisa Opinion Box, mostrou que 43% dos nordestinos tinham o sonho de ser um atleta profissional, porém, apenas 10% deles chegaram a concretizá-lo. Mesmo assim, após enfrentar os obstáculos necessários para iniciar a sua carreira, só 20% conseguem de fato se manter nesta profissão. 


Dos mais de 2 mil entrevistados em todo o Brasil, 56% dos homens e 30% das mulheres já sonharam em seguir a jornada de um atleta profissional. No Nordeste,  57% dos homens e 32% das mulheres tinham o sonho de ser atletas. “Ao analisar o perfil de quem desejava seguir com o esporte, é possível enxergar as dificuldades enfrentadas relacionadas a desigualdade de gênero”, aponta Patrícia Camillo, gerente da Serasa. “Com menos incentivo às mulheres nesse segmento, o percentual acaba sendo menor. Felizmente, nos últimos anos, temos visto ainda mais exemplos entre atletas femininas que podem inspirar novas esportistas”.


Dentre as camadas sociais, 46% das classes D e E almejaram a carreira esportiva profissional – maior percentual em relação às classes AB e C. “O esporte, muitas vezes, é associado a um sonho e a transformação da vida financeira entre pessoas em situação mais vulnerável financeiramente. Pode ser uma fonte de garantir novas oportunidades não só para quem pratica, mas para toda a sua família”, explica Patrícia.


Os principais obstáculos


Entre os nordestinos que se tornaram atletas profissionais, o foco nos estudos aparece como o principal desafio para o deslanche na carreira para 47% dos entrevistados, seguido por questões financeiras, como ter que trabalhar (40%), falta de incentivos financeiros (35%) e falta de dinheiro (25%). 


O peso no bolso do atleta e a superação


Os gastos com roupas, materiais esportivos, transporte/deslocamento e mensalidade são a realidade de 70% dos atletas nordestinos. Para 4 em cada 5, os gastos consumiam até 10% da renda familiar mensal, que também deveriam suprir as demandas de outras contas essenciais do dia a dia.


Para 81% dos entrevistados da região Nordeste, a superação de inúmeras dificuldades é um fator inerente à realidade dos atletas brasileiros para alcançar a carreira profissional. Como uma das alternativas para mudar o cenário, 68% entendem que ter acesso a crédito é essencial para os atletas conseguirem apoio financeiro para a prática do esporte.


Metodologia


A Serasa e o instituto de pesquisa Opinion Box coletaram respostas de consumidores em todo o Brasil, por meio de 2.016 entrevistas quantitativas online no painel do Opinion Box, em julho de 2024. 


Informações à imprensa: serasa@vcrp.com.br 

 

Sobre a Serasa    


Com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde financeira da população por meio de produtos e serviços digitais. Mais informações em www.serasa.com.br e via redes sociais no @serasa.


Contatos da assessoria

Lucas Diniz

Tel: 85 98164-3559

Email: lucas.diniz@engajacomunicacao.com.br

 Seis telas danificadas no 8 de janeiro são restauradas
Depois das peças em madeira e cerâmica, foi a vez das pinturas receberem os reparos

Seis das 11 telas vandalizadas nos ataques de 8 de janeiro de 2023 ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF), já passaram pelo processo de restauro e em breve poderão voltar a ficar expostas. O trabalho é fruto de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no valor de R$ 2,2 milhões. A iniciativa conta ainda com o apoio da Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais (DCPP) da Presidência da República.

O acervo vandalizado conta com 20 obras de arte. A previsão é que todas tenham o restauro concluído até dezembro deste ano. Para recuperar as peças, 22 profissionais da UFPel, entre professores do curso de Conservação e Restauração, técnicos e estudantes, têm se revezado no laboratório de conservação e restauração instalado nas dependências do Palácio da Alvorada.

As demais obras de arte (um total de nove) produzidas em outro tipo de material, como madeira, ferro e até mesmo papel, estão em fase final do processo de restauração e registro. “Em cada uma delas faltam detalhes, como o verniz final, por exemplo, mas em todas ainda falta concluirmos a documentação científica, que é uma etapa que nos fornece muitas informações importantes sobre cada peça”, explica Andrea Bachettini, coordenadora do laboratório montado na residência oficial do presidente da República.

Educação patrimonial

A equipe, atualmente, está concentrando esforços na tela “As Mulatas”, de Di Cavalcanti. “Fizemos a limpeza da cola do reentelamento da peça e devemos concluir a restauração da obra até setembro”, continua Andrea. Ela ressalta, ainda, que o trabalho abrangido pelo TED entre Iphan e UFPel não se restringe apenas à restauração das obras. Ele inclui também a difusão do conhecimento produzido ao longo dos meses de trabalho, por meio de um seminário técnico, uma exposição fotográfica, o lançamento de um livro-arte e um documentário, além de outras ações de educação patrimonial nas escolas do Distrito Federal.

O compartilhamento dessas informações é feito de forma paralela ao trabalho de restauro. Exemplo disso foi a palestra apresentada pelas profissionais da equipe na Fundação Athos Bulcão, no dia 20 de junho. Para o encontro, foram convidados integrantes da fundação e diversos artistas do Distrito Federal. Eles puderam conhecer mais detalhadamente o trabalho desenvolvido pela equipe da UFPel para recuperar as peças do Palácio do Planalto. Além de Andrea, participaram da apresentação a conservadora-restauradora Keli Scolari, que está permanentemente em Brasília no laboratório de restauro, e Karen Velleda Caldas, coordenadora-adjunta do projeto.

“Ações de educação patrimonial como essa, uma exposição e o lançamento de um livro-arte e documentário serão os desdobramentos de todo o trabalho executado no laboratório de restauro, importantes para que possamos sensibilizar o público para a preservação do patrimônio brasileiro”, finaliza Andrea.


Outras informações
Nathalia Neves
(61) 98354-4841
imprensa.minc@cultura.gov.br




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