MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 13 de julho de 2024

Divertida-Mente 2: por que precisamos olhar para crianças durante a transição da infância para a adolescência?

 

Divertida-Mente 2: por que precisamos olhar para crianças durante a transição da infância para a adolescência?


Filme mostra a complexidade dessa fase e como ela interfere significativamente na escola, quando os estudantes transitam tanto dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental e depois para o Ensino Médio; 


Entenda os principais desafios e porquê é tão importante o suporte da família, das escolas e de toda comunidade nesta etapa.


Divertida-Mente 2 é o novo filme da Pixar que já se consagrou como a maior bilheteria do ano. O longa continua a história da Riley, uma menina que entra para a adolescência e precisa lidar com novas emoções: ansiedade, tédio, inveja e vergonha. Enquanto a primeira animação se encerrou com os 12 anos da protagonista, a segunda trama acompanha sua transição para a puberdade e a mudança de escola, agora no Ensino Médio (o que se assemelha ao High School americano). O diretor, Kelsey Mann, inseriu uma cena ilustrando esse momento com um canteiro de obras acompanhado da placa: “Desculpe o transtorno: a puberdade é uma bagunça”. 


As emoções associadas à chegada da puberdade geralmente começam quando os estudantes entram no 6º ano, por volta dos 11 anos. À medida que avançam para o Ensino Médio, os efeitos da adolescência tornam-se mais acentuados, como ilustrado no filme. Para amenizar os impactos dessa transformação, o olhar atento das famílias para essa fase de transição da infância para a adolescência pode garantir o desenvolvimento integral desses jovens, especialmente no campo educacional. 


É uma fase de alerta, pois, de acordo com um levantamento do Itaú Social, apenas 52% dos estudantes têm uma trajetória regular no Ensino Fundamental, ou seja, sem repetência ou evasão. E, no Ensino Médio, somente quatro em cada dez concluíram essa etapa no período correto. O estudo, A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais, elaborado em parceria com o Observatório da Fundação Itaú, acompanhou dados de estudantes nascidos entre 2000 e 2005. 


“O acolhimento dos jovens em transição da infância para a adolescência deve ser uma preocupação das famílias, das escolas e de toda uma comunidade. São transformações muito profundas nos quais esses desafios se misturam às características próprias da criança. Compreender é fundamental para oferecer o apoio necessário durante essa travessia”, explica a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sonia Dias. 


Como apoiar os estudantes que estão na transição da adolescência?


Cenário

  • Como mostrado no filme Divertida Mente 2, esses jovens sofrem com as mudanças físicas e psicológicas próprias do fim da infância e da entrada na adolescência; 


  • O crescimento varia muito de ritmo entre os adolescentes. Mudanças no corpo, incluindo na voz, podem acontecer em períodos curtos de tempo ou mais lentamente, ao longo de vários anos;


  • Adolescentes desejam se sentir pertencentes ao grupo de seus pares. Por mais que ainda se importem com a opinião de seus responsáveis ou de outros adultos em sua vida, a pressão dos colegas e amigos ganha cada vez mais força; 


  • É também nesse processo que desenvolvem ainda mais consciência de suas identidades sociais e de injustiças, como racismo, sexismo, homofobia e transfobia.



Educação

  • Nessa fase, os alunos precisam se ajustar a um aumento radical no número de professores, agora especializados, além de uma provável mudança de escola, com novas regras e normas para absorver;


  • Ao final do Ensino Fundamental, eles também se aproximam de novas mudanças, em que cada vez mais lhes serão exigidas autonomia e responsabilidade;


  • A depender do município onde residem, essas mudanças podem implicar, não somente troca de escola, mas também de rede pública e, frequentemente, se separam dos amigos que construíram durante seu crescimento;


  • Estudo com estudantes do 6º ao 9º ano mostra que estimular a autoconfiança melhora o desempenho em matemática e língua portuguesa. Acreditar que é capaz torna o jovem mais positivo, persistente, menos vulnerável à ansiedade, estresse e depressão; 


Sonia Dias

Gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social

Graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP e em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre em comunicação e semiótica pela PUCSP, e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - USP. Foi bolsista do Programa Hubert H.Humphrey. É especialista em políticas de educação pela Universidade de Vanderbilt (Estados Unidos). Tem trabalhado com programas de formação de professores e gestores educacionais desde 2001 e atua no Itaú Social desde 2015.

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