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quarta-feira, 1 de maio de 2024

C-Level 2024: quatro skills essenciais que estes executivos precisam ter

 


Por Ricardo Haag

Dominar o negócio em seu campo atuação e cumprir uma gestão eficiente de recursos e pessoas sempre foi um grande desafio do mercado, o que exige a contratação de executivos qualificados que consigam disputar essa partida e marcar gols memoráveis. Em meio a um cenário altamente e constantemente impactado pelos avanços tecnológicos, existem certas habilidades essenciais que estes profissionais – integrantes do C-Level – precisam ter em prol da conquista destes resultados financeiros e de times.

Gerenciar uma empresa de sucesso, hoje, requer uma alta capacidade de adequação frente ao ambiente corporativo dinâmico. Afinal, novidades e tendências despontam a todo o momento, exigindo dos empreendimentos a incorporação destas ferramentas e métodos de forma que proporcionem um melhor desempenho e produtividade das equipes.

Em um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), como exemplo, 86% dos executivos em cargos de alta liderança na América do Sul acreditam que a inteligência artificial representa uma grande oportunidade para alavancar seus negócios em meio a este cenário digital. Porém, é importante destacar que, muito além de incorporar estes recursos, é preciso saber como utilizá-los através de uma ampla perspectiva de futuro, que projete o que será do mercado e como se preparar para usufruir essa nova onda.

Por isso, listo aqui quatro habilidades capazes de contribuir com essas responsabilidades e deveres dos C-Levels para este ano:

#1 Capacidade de aprendizagem contínua: a rigidez é uma característica fortemente aprisionadora para qualquer profissional, principalmente, esse perfil. O mercado de trabalho muda a todo o momento e, se um C-Level deseja ter êxito em suas funções, precisa incorporar este hábito de aprendizagem contínua diariamente. Ele precisa ser inquieto, curioso, criativo e questionador – todos esses pontos são indispensáveis para que acompanhe as novidades de seu setor e incorpore as mais estratégicas para o crescimento da empresa.

#2 Visão estratégica: executivos que se limitem em ter uma visão focada em uma árvore, ao invés da floresta como um todo, dificilmente enxergarão oportunidades a serem exploradas. Normalmente, essa dificuldade é mais vista em C-Levels que já estão fortemente imersos na agenda do negócio e, por isso, tendem a não conseguir ir além do que está sendo exposto. Desenvolver essa visão estratégica não é uma opção, mas uma característica fundamental para não se acomodarem e saírem da zona de conforto rumo aos melhores caminhos a serem seguidos.

#3 Atração, retenção e desenvolvimento de talentos: nenhuma empresa conseguirá comandar suas operações sem pessoas. Talentos qualificados são altamente concorridos, e não tem nada mais eficiente do que trabalhar com ótimos times. A capacidade de atração, retenção e desenvolvimento desses profissionais será uma peça-chave para o destaque corporativo em seu segmento – um recurso humano valioso que, infelizmente, ainda não é valorizado como deveria por muitos empresariados.

#4 Abertura ao novo acima da média: somando os tópicos anteriores, é essa abertura ao novo como premissa básica em seu perfil que contribuirá com que o C-Level traga inovações tecnológias, de processos ou produtos internamente. Estar sempre de olho ao mercado, observando as mudanças sinalizadas e identificando o que pode ser aproveitado para um melhor desempenho das operações.

Por mais incerto que o mercado global seja, existe algo que podemos afirmar definitivamente: as empresas enfrentarão, constantemente, com alterações que possam impactar seu funcionamento. Quanto a isso, existem três opções cabíveis de escolha por elas: serem parte dessas mudanças, vítimas, ou percussoras delas.

Cada negócio é único, e terá suas próprias demandas e necessidades. Portanto, caberá aos C-Levels identificarem por onde seguir, abrindo a mente para oportunidades de investimento neste cenário digital em prol de tomadas de decisão mais velozes e assertivas.

Ricardo Haag é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Sobre a Wide:

https://wide.works/

Com mais de 30 anos somados de recrutamento especializado e mais de 20 mil entrevistas realizadas, o propósito da Wide, empresa de recrutamento e seleção de alta gerência, é construir legados, seja o das empresas contratantes, o dos candidatos e o seu próprio.



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Nathalia Bellintani


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