• No primeiro trimestre de 2024, os surtos relativos à doença geraram 1044 internações
• Doença não é fator limitante para projetos pessoais e profissionais, incluindo a gravidez
São Paulo, 31 de maio de 2024
– A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, desmielinizante e
neurodegenerativa, que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC). Sua
diversidade de sintomas pode transparecer imediatamente sua gravidade ou
se assemelhar a traços comuns e cotidianos fazendo o paciente a não
buscar assistência durante meses e anos [1].
Somente no primeiro trimestre de 2024, os surtos relativos à doença
geraram 1044 internações - queda de 6,8% ao registrado no mesmo período
de 2023 [2]. Apesar do caráter
progressivo, os tratamentos disponíveis podem contribuir para a
manutenção da qualidade de vida e controle das manifestações e avanço
doença.
A Esclerose Múltipla
apresenta maior incidência em pessoas do sexo feminino, fenótipo
caucasiano e idade entre 20 e 50 anos, podendo gerar severo
comprometimento no bem-estar da pessoa que convive com a doença.
Atualmente, estima-se que a EM atinja cerca de 40 mil pessoas no país,
sobretudo da região sul [3]. Contudo,
a ampliação do acesso ao diagnóstico tem contribuído para a
identificação e tratamento mais precoces da doença. A adesão às terapias
nessas fases iniciais possibilita melhor controle de sintomas, redução
de comorbidades e ampliação da qualidade de vida e potencial de
autonomia [1].
Os
potenciais impactos da EM no cotidiano de pacientes não precisa ser
fator limitante para projetos pessoais e profissionais – incluindo o
planejamento familiar e concepção. Acometidas majoritariamente pela
doença, as mulheres, quando assistidas em tratamento, se desejarem,
podem engravidar sem a implicação de riscos para sua saúde ou do bebê.
Os atuais medicamentos disponíveis possibilitam a estabilização da
doença.
“É importante
derrubarmos estigmas. O impacto da esclerose múltipla não pode ser
definidor dos objetivos de vida. Com os cuidados médicos necessários, a
realização da maternidade e paternidade pode ser compatível com o
controle da doença”, comenta Tatiana Branco, diretora médica da Biogen
Brasil.
A esclerose múltipla
pode se manifestar por meio de variada gama de sintomas como neurite
óptica (inflamação do nervo ótico); diplopia (visão dupla), paresia
(fraqueza muscular), redução da mobilidade e coordenação, fadiga, dor
crônica, disfunções cognitivo-comportamentais e outros. As manifestações
podem ocorrer de forma isolada ou combinada e ainda por meio de surtos
ou ataques agudos – que podem seguir por redução ou desaparecimento
espontâneo ou associado a medicações [4].
Transtornos depressivos têm prevalência de 36% e 54%, estando
relacionados à redução da qualidade de vida, nas esferas pessoal, social
e profissional [5].
Diagnóstico e Tratamento
Comumente,
o diagnóstico de esclerose múltipla consiste na documentação de dois ou
mais episódios sintomáticos, com duração superior a 24 horas, ausência
de febre e ocorridos em momentos distintos, separados por período de no
mínimo um mês. Exames radiológicos e laboratoriais, em especial a
ressonância magnética (RM) e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR)
podem complementar a avaliação diagnóstica [1].
O
manejo da Esclerose Múltipla, consiste na associação multidisciplinar
de intervenções medicamentosas e não medicamentosas objetivando o
controle da progressão da doença, minimizar a incapacidade e promover a
qualidade de vida dos pacientes. O tratamento pode envolver o trabalho
conjunto de neurologista, enfermeiros, psicólogo, terapeuta ocupacional,
fisioterapeuta e fonoaudiólogo, conforme as necessidades de
reabilitação de cada paciente [1].
Sobre a Biogen
Fundada
em 1978, a Biogen é uma empresa líder em biotecnologia, pioneira em
ciência inovadora para fornecer novos medicamentos que transformam a
vida dos pacientes e criam valor para acionistas e nossas comunidades.
Aplicamos uma profunda compreensão da biologia humana e promovemos
diferentes modalidades para aprimorar tratamentos ou terapias de
primeira classe que propiciam resultados superiores. Nossa abordagem se
direciona a assumir riscos ousados, equilibrados com o retorno de
investimento objetivando prover crescimento a longo prazo.
Rotineiramente, publicamos informações que podem ser importantes para os investidores em nosso site no www.br.biogen.com. Acompanhe nossas redes sociais - Facebook, LinkedIn, X, YouTube.
Referências
[1]
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas Esclerose Múltipl, 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2022/portal_portaria-conjunta-no-1-pcdt_esclerose-multipla.pdf.
Acesso em 07 de maio de 2024.
[2]
BRASIL. Ministério da Saúde. sistema de Informações Hospitalares do SUS
(SIH/SUS), 2024. Disponível em
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def Acesso em
07 de maio de 2024.
[3]
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em:
htttps://bvsms.saude.gov.br/eu-me-conecto-nos-nos-conectamos-30-5-dia-mundial-da-esclerose-multipla/#:~:text=A%20esclerose%20m%C3%BAltipla%20(EM)%20%C3%A9,pessoas%20vivem%20com%20a%20doen%C3%A7a.
Acesso em 07 de maio rde 2024.
[4] MACHADO et al. Recomendações Esclerose Multipla. São Paulo: Omnifarma (2012)
[5]
BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria no 391, de 5 de maio de
2015. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose
Múltipla. Brasília: Diário Oficial da União. (2015)
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