Sabores do passado: histórias gastronômicas que resistem ao tempo
Receitas
transmitidas de geração em geração e empresas familiares que atravessam
décadas. Estas são algumas das muitas facetas das histórias
gastronômicas que moldam a identidade cultural e preservam tradições
familiares em todo o Brasil. Em um país onde a comida, mais do que
nutrição, é uma herança viva, a passagem de receitas entre membros da
família se torna um ato de conexão emocional, mantendo vivas as memórias
e as narrativas familiares.
E
para contar essas histórias, surge o projeto Comida com História,
criado por três jornalistas - Leyla Spada, Amanda Santo e Gustavo
Schwabe - que se dedicam a desvendar os segredos culinários que dão
sabor à vida das pessoas. Esses profissionais da comunicação exploram,
documentam e compartilham histórias sobre alimentos através de vídeos,
textos e áudios.
Os
três jornalistas decidiram buscar histórias gastronômicas nos estados
brasileiros. Cada estado revela sua própria peculiaridade - desde
receitas ancestrais até negócios familiares que resistem ao tempo.
Através de uma série de revistas especializadas sobre o assunto
publicadas em seu site, cada uma focada em um estado brasileiro, o
Comida com História compartilha as histórias por trás das receitas, dos
ingredientes, dos negócios locais e da cultura que permeia a gastronomia
regional.
“As
histórias gastronômicas do Brasil são muito mais do que simples relatos
sobre comida. São testemunhos da nossa identidade, da nossa história e
das nossas tradições. Ao desvendar e compartilhar essas narrativas, seja
através de projetos jornalísticos como o ‘Comida com História’ ou por
meio da transmissão oral entre gerações, estamos preservando um legado
valioso para as futuras gerações. Essas histórias não apenas nos
conectam com o passado, mas também nos inspiram a valorizar e celebrar a
diversidade cultural que se manifesta através da culinária brasileira.”
relata Leyla Spada.
Os vinhos de Santa Catarina
Dentre
os diversos alimentos produzidos em Santa Catarina, oito produtos
recebem reconhecimento como Indicações Geográficas (IG), uma distinção
que destaca suas qualidades relacionadas aos locais de origem: Uva
Goethe, Banana de Corupá, Queijo Artesanal Serrano, Vinhos de Altitude,
Mel de Melato de Bracatinga, Maçã Fuji de São Joaquim, Erva-Mate do
Planalto Norte Catarinense e a Linguiça Blumenau. Entre esses produtos,
destacam-se os vinhos de altitude, nas regiões da Serra
Catarinense e Vale do Contestado. Uma produção realizada em uma altitude
entre 900 e 1400 metros é determinante para a alta qualidade dos
vinhos, que se destacam pelo sabor e aroma diferenciados.
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