Medo, insegurança, responsabilidade e ansiedade sobre a doença também assustam os cidadãos brasileiros
São Paulo, abril de 2024.
Desde a última grande epidemia de dengue no Brasil, em 2019, tem havido
um aumento significativo nos casos da doença. A dengue, que apresenta
uma incidência recorrente e sazonal, não só preocupa devido aos seus
impactos diretos na saúde das pessoas, mas também impõe um considerável
custo socioeconômico ao sistema de saúde e à economia em geral. Buscando
entender a percepção dos usuários sobre a doença, a Ecglobal, empresa da Haus, plataforma de marketing do Grupo Stefanini,
realizou uma pesquisa quantitativa, na comunidade Ecglobal, que contou
com 1.002 respostas entre homens e mulheres de 21 a 64 anos, de
diferentes regiões e classes sociais. O estudo revela
que a maioria dos entrevistados (76%) expressou preocupação com a
dengue, seguida por 50% que manifestaram medo, 47% insegurança, 36%
responsabilidade e 20% ansiedade.
Comportamento de prevenção
Os
resultados da pesquisa mostram uma adesão significativa às medidas de
prevenção contra a dengue, com 98% dos entrevistados adotando precauções
como a eliminação de criadouros e o uso de repelente. Além disso, 35%
participam ativamente de campanhas de limpeza, destacando a importância
do engajamento coletivo na luta contra a dengue e enfatizando a
necessidade de uma ação conjunta de todos os setores da sociedade.
Apesar de as áreas urbanas serem reconhecidas como as de maior risco
para a transmissão da doença, 29% dos entrevistados optaram por "evitar
lugares com vegetação" como medida preventiva.
A verificação e
eliminação regular dos criadouros de dengue em casa são fundamentais na
prevenção da doença e contribuem consideravelmente para a proteção da
saúde pessoal e comunitária. A maioria dos entrevistados (90%) afirma
realizar essas verificações pelo menos uma vez por semana, seguindo as
recomendações gerais.
. Nos últimos 12 meses, 12% dos
entrevistados contraíram dengue, enquanto 37% conheciam alguém que
também teve a doença nesse período. Dentre os infectados, 40% avaliaram o
tratamento médico e o apoio da comunidade como "muito bom", 29% como
"bom" e 17% como "regular".
Quanto à conscientização
sobre a vacina, 89% sabem da sua existência, e cerca de 6 em cada 10
confiam totalmente em sua segurança e eficácia. Quando
questionados sobre a intenção de vacinar seus filhos, 89% manifestaram
essa intenção, sendo que 40% planejam fazer isso exclusivamente pelo SUS
e 4% apenas pela rede particular. Já em relação à autovacinação, 90%
dos entrevistados afirmaram que pretendem se vacinar, com 46% optando
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e 3% pela rede particular.
Segundo
a pesquisa, 37% dos respondentes acreditam que o Governo está fazendo o
suficiente para controlar a proliferação da doença. As opiniões sobre
as ações governamentais variam, com 24% considerando a efetividade das
ações como "muito boa", 28% como "boa" e 30% como "regular". No entanto,
8% as consideram "ruins" e 9% "péssimas".
O envolvimento das marcas
na prevenção da dengue é visto como eficaz para aumentar a
conscientização. A pesquisa revelou que 96% dos entrevistados acreditam
que as organizações devem participar de pautas que envolvam o tema,
sendo 78% para todas as marcas e 18% com preferências específicas,
especialmente relacionadas à saúde e repelentes. Além disso, 92% apoiam a
colaboração das marcas com o governo e organizações de saúde. A maioria
já viu empresas promoverem campanhas contra a dengue, e 89% acreditam
que essas campanhas podem ter um impacto positivo na redução da doença. A
marca SBP é a mais lembrada no combate à dengue.
Olhando para o futuro
Quando
questionados sobre os pensamentos para os próximos seis meses, os
participantes demonstram otimismo: 25% estão confiantes de uma melhora
significativa, enquanto 37% acreditam em uma melhora gradual e 17%
preveem estabilidade. No entanto, para 14% dos entrevistados, há o
receio de uma pequena deterioração na situação, 6% temem uma piora
maior.
“É promissor que mais da metade dos entrevistados acredita
que a situação da dengue no Brasil tende a melhorar nos próximos meses.
Ao priorizarmos as necessidades das pessoas e adotarmos estratégias
como o envolvimento comunitário e a pesquisa de mercado, podemos obter
dados e insights valiosos para enfrentar os desafios de saúde pública de
maneira mais eficiente, visando ao bem-estar coletivo”, acrescenta Adriana Rocha, Co-CEO e fundadora da Ecglobal.
Sobre a Ecglobal
A
Ecglobal é uma empresa brasileira que integra o Ecossistema Haus do
Grupo Stefanini, com operações no exterior – países da América Latina e
Estados Unidos. Há quase duas décadas, estudando o comportamento do
consumidor, e criando relacionamentos de valor entre pessoas e
marcas. Auxilia as marcas por meio de comunidades e insights, promovendo
a fidelização e a construção de relacionamentos duradouros com seus
consumidores.
Sobre a Haus
A
Haus é plataforma de marketing do Grupo Stefanini formado pelas
seguintes empresas: Gauge, W3haus, Brooke, Inspiring e Ecglobal. Atua
focada em ajudar as marcas a se relacionarem melhor com os consumidores e
a aumentarem suas receitas.
Sobre a Stefanini
A
Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 36 anos de atuação
no mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo
de transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar
soluções para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias
premiações pelo seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas
seguintes frentes: Consultoria (Tecnologia e Business Agility),
Analytics & IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Manufatura
(Indústria 4.0) e Marketing Digital. Presente em 41 países e com 38 mil
funcionários, a Stefanini é apontada como empresa brasileira que mais
cria valor internacional, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC).
Para mais informações, clique aqui.
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