Vicente Limongi Neto
Governo e políticos são esmerados em ópera bufa. O combalido presidencialismo é patético. O rosário de pantomimas não para. Primeiro Lula, que deveria dar o melhor exemplo de serenidade, fica danod declarações de que vive em lula-de-mel com o Congresso.
Depois, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em clima de festa, leva o projeto da reforma tributária para os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.
DE SURPRESA – A seguir, quando a nação imagina que a economia brasileira vai finalmente entrar nos trilhos, o que acontece?
De surpresa, o próprio Lula manda o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que durante muitos anos foi advogado do presidente, suspender a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia, medida aprovada pelo Congresso, com apoio dos próprios governistas.
E a farsa da empulhação prosseguiu, com Rodrigo Pacheco, autor da famigerada PEC do quinquênio, vindo a público para exibir dramática indignação e protestar contra a decisão de Zanin. Novos capítulos da repugnante papagaiada estão por vir.
FESTA DE SARNEY – Consagração para José Sarney. Política e pessoal. Noite memorável e encantada na Península dos Ministros. Trânsito congestionou. Como nunca se viu. Manobristas incansáveis. Motivo: 94 anos do ex-presidente, responsável pela transição democrática no Brasil.
Trato ameno, cordial, respeitado e respeitoso, Sarney é exemplo vivo e marcante da boa política. Feita com o cérebro, jamais com o fígado.
Era tanta gente na casa do acadêmico Sarney que os filhos Fernando, Zequinha e Roseana já admitem comemorar os 95 anos dele, em 2025, no estádio Mané Garrincha.
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