Pedro do Coutto
O ano de 2023 chega ao final e não se pode dizer que tenha sido um período muito positivo para a humanidade. Tivemos entre os fatos mundiais marcantes, as guerras no Oriente Médio, na Ucrânia e o ataque americano às áreas do Iraque. Além, disso, destacaram-se as posições de Nicolás Maduro e o lançamento do projeto de Javier Milei, na Argentina, evidentemente de cunho autoritário.
No Brasil tivemos a invasão de 8 de janeiro marcada por depredações e investidas contra o resultado das urnas. O presidente Lula, entretanto, assumiu representando uma vitória da democracia. A economia no país melhorou e o índice de empregos também. Mas, em matéria de desenvolvimento social, ainda não se registou uma passada larga para o objetivo.
DESAFIOS – Programas assistenciais, evidentemente, embora sejam urgentes e positivos, não são o início de uma solução para a valorização do trabalho e, assim, do ser humano. Problemas de violência se multiplicaram, registrando a atuação de organizações criminosas e o roubo nas ruas das cidades. As agressões e até assassinatos de mulheres, infelizmente, transforma-se num fato que se renova diariamente.
As fake news continuam a se proliferar e se tornam um perigo para a sociedade de modo geral em todos os países. A Inteligência Artificial, que pode ser usada para beneficiar e desenvolver, apresenta ainda pontos obscuros de afirmações injuriosas com fatores desabonadores direcionados a quaisquer pessoas.
AVANÇOS – De forma geral, o ano no país teve diversos avanços, mas existem dificuldades à vista no relacionamento entre o presidente Lula e o Congresso Nacional. Um dos problemas que deixa o governo até mal situado é restabelecer a nova reoneração das empresas cuja contribuição para o INSS foi mantida pela derrubada do veto presidencial. A Medida Provisória chocava-se com esse fato. Dificilmente o governo conseguirá manter uma MP nessas condições.
Em 2024, todos devemos manter um otimismo, mesmo com esforço. Desejo a todos os leitores um feliz Ano Novo, sobretudo para Marcelo Copelli, subeditor deste site, e seu editor, Carlos Newton.
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