Com o passar do tempo, a concorrência no mercado de trabalho fica cada vez mais acirrada.
Sendo assim, quem está em busca do sucesso percebeu a importância de se
dedicar em seus deveres, sejam acadêmicos ou profissionais. Com o
intuito de entender sobre o tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios
fez uma pesquisa e perguntou: "você é perfeccionista?”. Com dados
coletados entre os dias 21 de agosto e 1º de setembro de 2023, o
levantamento contou com a participação de 48.911 respondentes, de 15 a
29 anos de idade.
A maioria se esforça para não cometer erros em suas atividades
A
maior parte dos entrevistados, 43,95% (21.494), faz de tudo para
concluir as tarefas sem nenhum tipo de erro. “Quando falamos em ambiente
corporativo, todas as atividades designadas a nós, atestam e certificam
nossa dedicação e compromisso com o trabalho. Realizar entregas
perfeitamente não é algo simples, esperar atingir esse nível para
passá-las para frente pode impedir a equipe de respeitar os prazos
estabelecidos”, comenta o analista de treinamento e desenvolvimento do
Nube, Gabriel Siqueira.
Ainda,
“é necessário se esforçar para efetuar as demandas da melhor forma
possível, você deve buscar a excelência. Quando não for possível
alcançá-la, o ideal é seguir o fluxo, tendo consciência de ter dedicado o
melhor de si”, explica.
Muitos têm essa característica apenas em assuntos específicos
Uma grande parcela, 35,48% (17.353), dá o máximo em alguns assuntos e, em outros, não tem essa preocupação.
“Algumas coisas em nossa rotina são entregues de um jeito prático, sem
grandes complexidades, muitas vezes feitas com certa periodicidade e já
atingiram o nível de qualidade validado”, destaca o especialista.
Ele
acrescenta: “outras são pontuais, como projetos, relatórios e
apresentações sazonais e necessitam de cuidados, pois os dados e
informações são sensíveis. Esse tipo de atribuição deve ser realizado com atenção,
entendendo sua dificuldade e expectativa. O cuidado é essencial e acaba
sendo uma característica positiva de quem conseguem lidar bem com essas
situações”.
Alguns consideram impossível atingir a perfeição
Essa é a realidade de 10,98% (5.372) em relação
ao tema. No entanto, ter esse pensamento não é algo ruim. “A busca pela
perfeição pode atrasar o desenvolvimento, inibindo o nosso potencial e
atrapalhando os processos e metas. Devemos mirar na exatidão, fazer o
melhor possível e ter as referências adequadas para conquistar esse
objetivo. Ser 100% em todos os âmbitos da vida não é viável e ter essa
consciência é um excelente ponto de partida para a melhoria contínua.
Afinal, dessa forma, compreende-se a necessidade de aprimorar
competências e adquirir mais conhecimento”, diz o analista.
Outros sofrem na busca incessante pela perfeição
Para 7,17% dos entrevistados (3.509), o desejo de superar expectativas e não cometer deslizes é prejudicial.
”Esse nível não será alcançado em uma esfera global, pois os parâmetros
avaliativos variam de acordo com o contexto no qual o indivíduo está
inserido. Ter essa ambição pode trazer dificuldades no dia a dia
laboral, impedir a demonstração do seu potencial, a evolução e também
retirar do integrante uma das habilidades mais requisitadas no mundo
corporativo atual: a flexibilidade”, complementa Siqueira.
Uma pequena parcela já teve esse desejo, mas desistiu
Por
fim, 2,42% (1.183) já tentaram realizar tudo com sublimidade, mas as
consequências negativas os fizeram desistir. “É preciso manter o
equilíbrio. Abrir mão do mais alto nível não é bom e resultará em
comodismo. Um colaborador nessa situação está preso em uma zona de
conforto involutiva e pode ficar estagnado por não buscar novos desafios
e também o aprimoramento. Em contrapartida, profissionais com o
protagonismo de sua carreira tendem a ter uma empregabilidade maior,
pois eles se destacam pelo repertório, conhecimento e excelência nas
entregas”, conclui o especialista do Nube.
Fonte: Gabriel Siqueira, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube
Serviço: Maioria dos jovens se consideram perfeccionistas
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