Lembrar
é resistir. Um ato com a participação da comunidade puquiana, artistas e
representantes da sociedade civil marcará os 46 anos da invasão da
PUC-SP pelas tropas da polícia militar, em setembro de 1977, sob o
comando do coronel Erasmo Dias.
A
memória como forma de resistência é ainda mais importante neste ano,
marcado pela aprovação de projeto de lei que homenageia Dias, promulgado
em 28/6/2023 pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Além
de mais um efeito da herança ditatorial, a homenagem representa um
acinte e um desrespeito, não apenas à PUC-SP, mas principalmente à
democracia e à cidadania brasileiras.
O
ato será realizado no Tucarena, teatro da PUC-SP, dia 25/9, às 9h. A
atividade é uma parceria da Universidade com a Comissão Arns, Instituto
Vladimir Herzog, UNE, Núcleo Memória, OAB-SP e Centro Acadêmico 22 de
Agosto. O evento tem também o apoio do “PUC-SP pela Democracia”, APG
PUC-SP, Grupo Prerrogativas, Centro Acadêmico Benevides Paixão e
Coletivo Saravá.
Entre
os participantes, já estão confirmadas as presenças de Daniela Mercury,
Serginho Groisman, presidente da UNE Manuella Mirella, reitora Maria
Amalia Andery, prof. Pedro Serrano, José Arbex Junior, Valdir Mengardo e
Juca Kfouri, que participará de homenagem à reitora da PUC-SP em 1977,
profa. Nadir Kfouri, sua tia.
Também
participarão como depoentes personagens que estavam presentes em 1977,
são eles: Claudia Costin, ex-ministra de Administração, ex-secretária da
Cultura do Estado de São Paulo, ex-secretária municipal de Educação do
Rio de Janeiro e membro da Comissão Arns; Vera Paiva, professora titular
do Departamento de Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP;
Luiz Francisco de Carvalho Filho, advogado criminal, foi presidente da
Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos do Ministério da
Justiça; Margarida Genevois, socióloga, foi presidente da Comissão
Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo por três mandatos e é
presidente de honra da Comissão Arns.
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