Imunizante da Pfizer poderá agora ser distribuído pela agência a países menos desenvolvidos
A vacina desenvolvida pela britânica Pfizer e pela alemã BioNTech obteve nesta quinta-feira (31) aval da OMS (Organização Mundial da Saúde) para ser usada emergencialmente. Trata-se da primeira autorização formalizada pela agência, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O imunizante, que demonstrou ser segura e ter eficácia de 95%, já vem sendo aplicada no Reino Unido, na União Europeia, no Canadá e nos EUA.
Na prática, a inclusão do imunizante na lista de uso de emergência (EUL) da OMS permite que o Unicef (fundo da ONU para a infância) e a Organização Pan-Americana da Saúde adquiram e distribuam a vacina a países menos desenvolvidos.
De acordo com a Folha, a decisão também permite que países que não possuem agências regulatórias estruturadas agilizem seus processos de aprovação regulatória para importar a vacina e passar a aplicá-la em sua população.
O imunizante da Pfizer/BioNTech ainda não faz parte do programa de vacinação do governo brasileiro, que negocia a compra de 8 milhões de doses do produto. Até agora, a principal vacina do programa federal é a Oxford/AstraZeneca, com a qual o governo tem um acordo de produção e distribuição fechado para adquirir 100,4 milhões de doses, que devem ser processadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Até agora, nenhum pedido de uso emergencial ou de registro de imunizante contra a Covid-19 foi apresentado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de acordo com tabela atualizada na última quarta (30). A agência já está analisando resultados dos ensaios clínicos, mas a Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.
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