MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Inteligência artificial transforma processos e dá nova atribuição ao contador

 

ROIT


Prestação de serviço contábil assume caráter estratégico, assinala especialista da ROIT.

A inteligência artificial na contabilidade rompe com processos tradicionais não só pela eficiência que proporciona à prestação dos serviços. A incorporação do recurso transforma também as atribuições do contador, o que significa modificações substanciais em suas tarefas rotineiras e seus objetivos enquanto profissional.

A avaliação é do especialista César Ávila, gerente de Contabilidade da ROIT, fintech com sede em Curitiba e atuação em todo o Brasil. “A principal disruptura decorrente da inteligência artificial em processos tradicionais de contabilidade é a valorização proporcionada ao profissional”, afirma.

Isso porque, explica ele, a inteligência artificial “tira o contador de processos operacionais, colocando-o em lugar de destaque, de decisão, de alta gestão”. O tempo e esforço despendidos em digitação de dados, preenchimento de documentos, passa a ser canalizado na atuação estratégica.

“Dessa forma, há ganho de margem [para profissionais e escritórios]: menos pessoas para os mesmos resultados; entretanto, pessoas valorizadas, deixando de realizar tarefas mecânicas para se dedicar a atribuições de gestão. Os contadores se tornam consultores financeiros, estratégicos para a gestão”, argumenta o especialista.

Ao ocuparem protagonismo na consultoria e gestão contábil e financeira de seus clientes, lançando mão de soluções em tecnologia da informação, os escritórios de contabilidade têm tudo para assumir perfil disruptivo, constata o fundador e CEO da ROIT, Lucas Ribeiro. “Aos serviços contábeis é agregada a prestação de serviços em soluções fiscais, tributárias e financeiras às empresas”.

Lucas ressalta, ainda, a necessidade de investimentos em qualificação para que os profissionais da contabilidade acompanhem as mudanças ocasionadas pela tecnologia, que deve atingir o seu ápice em dez anos. "Com a automatização das atividades operacionais, o profissional ficará livre para cuidar do planejamento e decisões estratégicas das empresas, o que impõe necessidade de qualificação para tais funções", finaliza Ribeiro. 

 

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