Carlos Newton
É sabido que a organização Globo fez o possível e o impossível com objetivo de eleger Eduardo Paes para o governo do Rio de Janeiro, em homenagem à alegre e lucrativa parceria celebrada com o então prefeito na realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, que ajudaram a quebrar as finanças da administração municipal e também da estadual (além da corrupção, é claro).
Ao invés de manter um comportamento crítico em relação a Eduardo Paes, o jornalismo da organização Globo jogou todas as suas fichas para elegê-lo. Ao que se vê, até agora não aceitou a vitória do ex-juiz federal, porque o fato concreto é que, desde a posse, o governador Witzel vem sofrendo críticas pesadas do sistema Globo, que controla rádios, jornais e a TV de maior audiência no Estado.
MANIPULAÇÃO – Uma das manobras mais audaciosas é a manipulação das estatísticas sobre criminalidade, que são divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Ao invés de apoiar o sucesso da política de combate à criminalidade, que vem reduzindo de forma expressiva os índices, especialmente homicídios, estranhamente o ISP vem distorcendo as estatísticas para apresentar a Polícia fluminenses como violenta, cruel e sanguinária.
Dentro dessa estratégia, o ISP e a organização Globo têm dado especial destaque aos números da chamada “letalidade policial”. O último levantamento indica que de janeiro a outubro ocorreram 1.546 mortes por intervenção policial no Estado do Rio, recorde desde o início da contagem, em 1998, e igualando em dez meses o número total de vítimas em 2018, quando a segurança esteve sob intervenção das Forças Armadas.
MANIPULAÇÃO – Esse recorde foi divulgado com estardalhaço pelo ISP e pela organização Globo, que estão flagrantemente manipulando a estatística, pois não levam em conta o aumento do número de operações policiais no governo Witzel.
Na verdade, essa estatística de “vítimas” de atos policiais precisa ser analisada sempre em relação o total das operações policiais, da seguinte forma: digamos que, se em 2018, nas 500 operações realizadas, houve 1.500 mortes, isso significa que o índice de letalidade de 3 mortos a cada operação.
Se em 2019 o número de operações foi aumentado, como está acontecendo, o total de vítimas teria de dobrar na mesma percentagem, pois um dado é diretamente proporcional ao outro. Como o número de operações cresceu mais de 25% em 2019, mas o número de mortos só aumentou 20%, essas estatísticas demonstram que na verdade a letalidade policial está diminuindo.
CONSEQUÊNCIAS – Outro detalhe que não pode ser esquecido é que toda pessoa morta por bala perdida é automaticamente listada como “vítima da letalidade policial”, junto com os criminosos abatidos em enfrentamentos.
O resultado do direcionamento das estatísticas de criminalidade fez com que o PSOL e o PSB ajuizassem no Supremo duas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs 594 e 635 ), para questionar a política de segurança pública adotada pelo governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que, segundo alegam, “estimula” o conflito armado e “expõe os moradores de áreas conflagradas a profundas violações de seus direitos fundamentais”. O relator é o ministro Edson Fachin.
É sabido que a organização Globo fez o possível e o impossível com objetivo de eleger Eduardo Paes para o governo do Rio de Janeiro, em homenagem à alegre e lucrativa parceria celebrada com o então prefeito na realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, que ajudaram a quebrar as finanças da administração municipal e também da estadual (além da corrupção, é claro).
Ao invés de manter um comportamento crítico em relação a Eduardo Paes, o jornalismo da organização Globo jogou todas as suas fichas para elegê-lo. Ao que se vê, até agora não aceitou a vitória do ex-juiz federal, porque o fato concreto é que, desde a posse, o governador Witzel vem sofrendo críticas pesadas do sistema Globo, que controla rádios, jornais e a TV de maior audiência no Estado.
MANIPULAÇÃO – Uma das manobras mais audaciosas é a manipulação das estatísticas sobre criminalidade, que são divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Ao invés de apoiar o sucesso da política de combate à criminalidade, que vem reduzindo de forma expressiva os índices, especialmente homicídios, estranhamente o ISP vem distorcendo as estatísticas para apresentar a Polícia fluminenses como violenta, cruel e sanguinária.
Dentro dessa estratégia, o ISP e a organização Globo têm dado especial destaque aos números da chamada “letalidade policial”. O último levantamento indica que de janeiro a outubro ocorreram 1.546 mortes por intervenção policial no Estado do Rio, recorde desde o início da contagem, em 1998, e igualando em dez meses o número total de vítimas em 2018, quando a segurança esteve sob intervenção das Forças Armadas.
MANIPULAÇÃO – Esse recorde foi divulgado com estardalhaço pelo ISP e pela organização Globo, que estão flagrantemente manipulando a estatística, pois não levam em conta o aumento do número de operações policiais no governo Witzel.
Na verdade, essa estatística de “vítimas” de atos policiais precisa ser analisada sempre em relação o total das operações policiais, da seguinte forma: digamos que, se em 2018, nas 500 operações realizadas, houve 1.500 mortes, isso significa que o índice de letalidade de 3 mortos a cada operação.
Se em 2019 o número de operações foi aumentado, como está acontecendo, o total de vítimas teria de dobrar na mesma percentagem, pois um dado é diretamente proporcional ao outro. Como o número de operações cresceu mais de 25% em 2019, mas o número de mortos só aumentou 20%, essas estatísticas demonstram que na verdade a letalidade policial está diminuindo.
CONSEQUÊNCIAS – Outro detalhe que não pode ser esquecido é que toda pessoa morta por bala perdida é automaticamente listada como “vítima da letalidade policial”, junto com os criminosos abatidos em enfrentamentos.
O resultado do direcionamento das estatísticas de criminalidade fez com que o PSOL e o PSB ajuizassem no Supremo duas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs 594 e 635 ), para questionar a política de segurança pública adotada pelo governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que, segundo alegam, “estimula” o conflito armado e “expõe os moradores de áreas conflagradas a profundas violações de seus direitos fundamentais”. O relator é o ministro Edson Fachin.
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