Coluna de Alexandre Garcia, publicada pela Gazeta do Povo:
O governo gastou R$ 124 milhões para apagar o fogo na Amazônia só com
a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao enviar 10 mil soldados das
Forças Armadas para a região. Isso é mais do que a metade daqueles 15
meses em que as Forças Armadas forneceram segurança pública no Rio de
Janeiro até o último dia de 2018. Foi muito dinheiro.
Não sei se isso será confirmado, mas pessoas de uma ONG de brigada de
incêndio, segundo a Polícia Civil do Pará, colocou fogo em uma mata
para tirar fotografia, vendê-las e ganhar dinheiro com isso.
Tem muita gente na Amazônia ganhando dinheiro ilicitamente. Desde
golpe em cooperativa, contrabando de madeira, contrabando de ouro, até
roubo de material biológico que se converte em lucro farmacêutico. Por
isso, a Amazônia precisa estar sob a proteção dos brasileiros.
Registro de terras
Preocupada com a regularização de terras no Brasil, a ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, deve distribuir 600 mil certificados de
propriedade de terra ainda neste governo.
Afinal, quem não tem registro imobiliário no cartório de imóveis não é
dono: é posseiro com posse pacífica, sem contestação alguma. Claro que o
certificado não será dado para grileiro nem para outro tipo de invasor.
Pessoas que usam a violência para invadir terra não vão ter chances,
muito menos nome em reforma agrária.
O peso da burocracia no pé do empresário
O Movimento Brasil Competitivo e o Ministério da Economia divulgaram
um levantamento sobre a realidade das empresas brasileiras. O estudo só
não assusta porque nós já sabíamos disso.
São destinados 22% do PIB - isto é, R$ 1,5 trilhão - à burocracia.
São pagamentos de impostos, tarifas e todo aquele emaranhado de normas
que uma empresa precisa seguir. As empresas gastam por ano, em média,
1.501 horas para pagar impostos.
Esse é o chamado custo Brasil. Isso é o que pesa no tornozelo do
empresário - e não a tornozeleira eletrônica. A burocracia é uma
tornozeleira de chumbo e imensa, que impede que a pessoa cresça, lucre,
fature e empregue.
Esses seriam os fatores do crescimento do país. Afinal, o Brasil não é
um mapa, nem uma topografia. O Brasil é, sim, o conjunto das pessoas
brasileiras. O país só ficará rico quando os brasileiros estiverem
ricos. Essa é que é a verdade.
Um “pequeno” cálculo
Eu fiz uma conta comparando as penas do recondenado ex-presidente
Lula e o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. O ex-governador
está com mais de 200 anos de condenação e Lula está devendo 24 anos de
prisão.
Entretanto, se a gente considerar outros sete processos em que Lula é
réu, ele corre o risco de entrar em disputa com Cabral em número de
anos de pena.
Presidente eleito do Uruguai
Como filho de uruguaio, registro minha alegria em ver o senhor Luis
Lacalle Pou, do Partido Nacional - ou Blanco - na presidência do
Uruguai. O resultado foi confirmado nesta quinta-feira (28).
O país tem a primeira mulher vice-presidente: Beatriz Argimon. Ela é
presidente do Partido Nacional, já foi senadora, deputada. Argimon
também é casada e tem dois filhos. A vice-presidente é contra a
liberação da maconha. Droga que está causando muitos danos no Uruguai
desde que houve essa liberação maluca. Inclusive a taxa de crimes subiu
no país. Como a gente sabe, o crime vem junto com a droga.
A partir de 1º de março de 2020 o Uruguai tem um novo governo depois
de 15 anos de esquerda. Governo que vai ter que recuperar o que foi
estragado por lá.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Nenhum comentário:
Postar um comentário