MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 27 de outubro de 2019

Iraque tem 63 pessoas mortas em dois dias de protestos


No total, 220 pessoas foram mortas desde o dia 1º de outubro, quando foi iniciado o período de manifestações

Redação
BAHIA.BA
Foto: Reprodução/YouTube
Foto: Reprodução/YouTube

Nas últimas 48 horas, pelo menos 63 pessoas foram mortas no Iraque, em manifestações violentas contra o atual governo, em Bagdá e no sul do país. Os números foram computados pela comissão governamental dos direitos humanos.
Segundo a entidade, a maioria das mortes ocorreu nas províncias de Missane e Zir Qar, no sul do país, onde os manifestantes atacaram ou incendiaram sedes de partidos, de grupo armados e gabinetes de dirigentes.
Os protestos ocorrem em duas fases. A primeira foi entre 1º e 6 de outubro, quando entidades oficiais registraram 157 mortos, quase todos manifestantes. A segunda começou na quinta (24), após uma interrupção de 18 dias, por ocasião de uma importante peregrinação xiita, e fez até agora 63 mortos.
No total, 220 pessoas foram mortas desde o início desse período de manifestações.
Na sexta-feira (25) foram incendiadas sedes de partidos, gabinetes de deputados e sobretudo instalações de facções armadas do Hachd al-Chaabi, uma coligação de paramilitares, dominada por milícias xiitas pró-iranianas e aliada do governo iraquiano.
Nesse domingo (27), três pessoas foram mortas quando incendiavam a casa de um chefe da segurança do conselho provincial de Zi Qar (no sul), de acordo com a comissão governamental dos direitos humanos.
Em Bagdá, foram mortas quatro pessoas que participavam nos protestos e que tentavam chegar à Zona Verde da capital, onde se situam os principais edifícios governamentais e embaixadas.
Centenas de iraquianos passaram a última noite na praça Tahrir e continuam a ocupar o local, garantindo que o seu protesto é pacífico.

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