Aspecto das lesões pode causar consequências à autoestima do paciente
O dia 29 de outubro é marcado como o Dia Mundial da
Psoríase, mas você sabe do que se trata a doença? A psoríase é uma
doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada pela presença de
manchas róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. A
enfermidade atinge homens, mulheres e crianças, mas se manifesta
principalmente entre indivíduos de 20 a 40 anos. De acordo com a
Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBM), 5 milhões de brasileiros têm
a doença. Os locais mais atingidos são o couro cabeludo, cotovelos,
joelhos, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e tronco, com lesões em
ambos os lados do corpo.
Por suas características, a psoríase pode afetar a qualidade de vida e autoestima do paciente em suas atividades diárias, conforme aponta a ONG Psoríase Brasil. "O estigma relacionado a um desconhecimento da doença causa muitas vezes sofrimento aos portadores. Em algumas situações como uma ida à praia ou à piscina podem gerar sofrimento e isolamento. Saber, por exemplo, que ela não é contagiosa é um dos fatores que promovem um acolhimento maior aos que apresentam uma manifestação mais drástica da psoríase", explica o dermatologista Lucas Miranda.
A doença não tem uma causa específica conhecida, mas pode aparecer devido a fatores genéticos. Sua evolução ou melhora estão associadas a fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, reação a medicamentos, ingestão de bebida alcoólica, entre outros.
Tipos de psoríase
As placas causadas pela doença podem aparecer de várias partes do corpo, o que, em alguns casos, junto com a aparência das lesões, determina o tipo da psoríase que o paciente possui. Eles são:
Psoríase em placas – É a forma mais comum da doença, caracterizada por lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
Psoríase invertida – Lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
Psoríase gutata – Pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
Psoríase eritrodérmica – Lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
Psoríase ungueal – Surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
Psoríase artropática – Pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
Psoríase pustulosa – Aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
Psoríase palmo-plantar – As lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
Diagnóstico e tratamento
Não há cura pra a psoríase, mas existem tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida do paciente e controlar a reincidência das crises. Os medicamentos utilizados podem ser tópicos (para passar no corpo) ou sistêmicos (ingeridos). Casos leves e moderados podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Entre os tipos listados pela Psoríase Brasil, estão:
- Tratamento tópico: medicamentos em cremes e pomadas, aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, em casos de psoríase leve.
- Tratamentos sistêmicos: medicamentos em comprimidos ou injeções, geralmente indicados para pacientes com psoríase de moderada a grave e/ou com artrite psoriásica.
- Tratamentos biológicos: medicamentos injetáveis, indicados para o tratamento de pacientes com psoríase moderada a grave. Existem diversas classes de tratamentos biológicos para psoríase já aprovadas no Brasil: adalimumabe, etanercepte, infliximabe e secuquinumabe.
- Fototerapia: consiste na exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente e com supervisão médica. O tratamento precisa ser feito por
profissionais especializados.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física. O paciente nunca deve interromper o tratamento prescrito sem autorização do médico. Esta atitude pode piorar a psoríase e agravar a situação.
Recomendações para lidar com a psoríase
– Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a
possibilidade de desenvolver lesões;
– Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um
creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
– Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
– Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no
aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de
um profissional se considerar necessário;
– Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
– Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o
ajudará a controlar as crises.
Por suas características, a psoríase pode afetar a qualidade de vida e autoestima do paciente em suas atividades diárias, conforme aponta a ONG Psoríase Brasil. "O estigma relacionado a um desconhecimento da doença causa muitas vezes sofrimento aos portadores. Em algumas situações como uma ida à praia ou à piscina podem gerar sofrimento e isolamento. Saber, por exemplo, que ela não é contagiosa é um dos fatores que promovem um acolhimento maior aos que apresentam uma manifestação mais drástica da psoríase", explica o dermatologista Lucas Miranda.
A doença não tem uma causa específica conhecida, mas pode aparecer devido a fatores genéticos. Sua evolução ou melhora estão associadas a fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, reação a medicamentos, ingestão de bebida alcoólica, entre outros.
Tipos de psoríase
As placas causadas pela doença podem aparecer de várias partes do corpo, o que, em alguns casos, junto com a aparência das lesões, determina o tipo da psoríase que o paciente possui. Eles são:
Psoríase em placas – É a forma mais comum da doença, caracterizada por lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
Psoríase invertida – Lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
Psoríase gutata – Pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
Psoríase eritrodérmica – Lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
Psoríase ungueal – Surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
Psoríase artropática – Pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
Psoríase pustulosa – Aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
Psoríase palmo-plantar – As lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
Diagnóstico e tratamento
Não há cura pra a psoríase, mas existem tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida do paciente e controlar a reincidência das crises. Os medicamentos utilizados podem ser tópicos (para passar no corpo) ou sistêmicos (ingeridos). Casos leves e moderados podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Entre os tipos listados pela Psoríase Brasil, estão:
- Tratamento tópico: medicamentos em cremes e pomadas, aplicados diretamente na pele. Podem ser usados em conjunto com outras terapias ou isoladamente, em casos de psoríase leve.
- Tratamentos sistêmicos: medicamentos em comprimidos ou injeções, geralmente indicados para pacientes com psoríase de moderada a grave e/ou com artrite psoriásica.
- Tratamentos biológicos: medicamentos injetáveis, indicados para o tratamento de pacientes com psoríase moderada a grave. Existem diversas classes de tratamentos biológicos para psoríase já aprovadas no Brasil: adalimumabe, etanercepte, infliximabe e secuquinumabe.
- Fototerapia: consiste na exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente e com supervisão médica. O tratamento precisa ser feito por
profissionais especializados.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física. O paciente nunca deve interromper o tratamento prescrito sem autorização do médico. Esta atitude pode piorar a psoríase e agravar a situação.
Recomendações para lidar com a psoríase
– Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a
possibilidade de desenvolver lesões;
– Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um
creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
– Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
– Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no
aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de
um profissional se considerar necessário;
– Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
– Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o
ajudará a controlar as crises.
(Fontes: Psoríase Brasil e Ministério da Saúde)
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