MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Lava-Jato no Rio prende procurador que recebia propina em obras do metrô


arioca, executada em consórcio do qual a Odebrecht fazia parte. A Justiça apura desvios de R$ 3 bilhões. Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo
Cabral confessou a corrupção nas obras da Linha 4 do Metrô-Rio
Deu em O Globo
Agentes da Lava-Jato no Rio saíram às ruas na manhã desta segunda-feira para cumprir mandado expedido pela Justiça em nova fase da operação. Segundo o G1, o procurador do estado Renan Saad foi preso sob suspeita de ter recebido propina em obras do metrô do Rio.
De acordo com a GloboNews, a operação foi desencadeada após a delação premiada do ex-diretor de contratos da empreiteira Odebrecht, Marcos Vidigal do Amaral.
PROPINAS – Saad teria recebido R$ 1,265 milhão em pagamentos relacionados ao metrô do Rio. O delator disse que o procurador recebeu R$ 300 mil de caixa 2 em troca de um parecer sobre a Linha 4.
Os agentes deixaram a sede da Polícia Federal do Rio pouco antes de 6h desta segunda-feira e cumpriram o mandado na casa de Saad, em São Conrado, na Zona Sul do Rio.
Pareceres favoráveis de Saad teriam sido “fundamentais” para viabilizar as obras da Linha 4, segundo a investigação.
‘GORDINHO” – O procurador, que era identificado no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht como “Gordinho”, teria recebido repasses da empreiteira entre 2010 e 2014, de acordo com a força-tarefa. Um deles — de R$ 100 mil — teria sido realizado em dinheiro vivo no escritório de advocacia de Saad.
Segundo a GloboNews, outra investigação apura se mudanças feitas nesta obra causaram prejuízos ao Estado do Rio. E o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cobra R$ 3 bilhões por fraudes na Linha 4 do Metrô e acusa Sérgio Cabral, o então secretário de Transportes, Júlio Lopes, e empresas da Lava-Jato.

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