MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 3 de março de 2018

Tracker começa 2018 no positivo


Rodrigo Mora | A TARDE SP

Reestilização do Tracker alinhou modelo ao visual mundial da marca - Foto: Chevrolet | Divulgação
Reestilização do Tracker alinhou modelo ao visual mundial da marca
Chevrolet | Divulgação
Discrição era a palavra mais adequada ao Chevrolet Tracker. Seu motor não era ruim, mas não se sobressaía diante dos rivais. O porta-malas de 306 litros também não é o menor, mas tampouco pode ser chamado de amplo. A dirigibilidade, o espaço e a lista de equipamentos agradavam – mas nada pendia a vitória para seu lado.
Havia ainda a limitação das cotas de importação, por se tratar de um produto trazido do México – cada marca pode embarcar 4.800 unidades sem imposto de importação. Resultado: no final de 2016, o modelo tinha apenas 8.558 unidades emplacadas, contra 55.758 do líder Honda HR-V.
Eis então que a GM reestilizou o modelo e lhe instalou um motor 1.4 16V turbo no lugar do 1.8 16V aspirado. Do dia para a noite, o Tracker passou a ser uma opção bem mais interessante em um segmento altamente competitivo.
As vendas melhoraram, mas só registraram um relevante salto em novembro passado, um mês depois de a marca reconfigurar as versões do modelo: a LTZ deu lugar à Premier, que se divide em dois pacotes e traz, enfim, controle eletrônico de tração e estabilidade (ESP).
Para quem acha que sistemas de segurança não mexem com o consumidor, basta dizer que naquele mês o Tracker saltou das habituais 900 unidades para 1.190, chegando a 2.074 em dezembro e 2.344 em janeiro. Sempre oscilando entre as últimas posições do segmento, fechou o primeiro mês de 2018 em sexto e como único carro da sua categoria a ter alta nas vendas.

Discreta mudança na traseira foca no para-choque e nas lanternas
Impressões
A versão avaliada por A TARDE Autos é a Premier II, de R$ 99.990, que traz: assistente de partida em rampas, câmera de ré com alerta de movimentação traseira e alerta de ponto-cego nos retrovisores, faróis dianteiros com luz diurna em LED, lanterna de LED, sensor de estacionamento traseiro, regulagem de altura dos faróis, banco do motorista com regulagem elétrica de lombar e descansa-braço, botão para partida sem chave, porta-objetos embaixo do banco do passageiro e no teto, rodas de 18 polegadas, teto solar elétrico, assistente de saída de faixa, alerta de colisão frontal e air bags laterais e de cortina.
No dia a dia, conviver com o Tracker é fácil. O motor de 153 cv e 24,5 kgfm de torque e o câmbio automático de seis marchas são eficientes: em uma retomada, a transmissão entrega rapidamente a marcha adequada para que o motor responda com vigor, e nos passeios frugais é tão discreto a ponto de quase não ser percebido.
A direção é leve e precisa, enquanto a central multimídia é intuitiva e bem desenhada. O espaço traseiro não é dos melhores, assim como o porta-malas, mas mesmo uma família com filhos pequenos consegue se adaptar.
O incremento de equipamentos não corrigiu um defeito antigo, que é a falta de acendimento automático dos faróis – outra limitação com a qual dá para viver tranquilamente.

Interior tem espaço adequado na dianteira e bons porta-objetos

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