MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Wagner reafirma Lula e cita Clériston: ‘escolheram outro em 48h’


Citado em pesquisas como plano B do partido, Wagner refutou alternativas e afirmou que Lula só não será candidato em caso de "morte política ou eleitoral"

Fernando Valverde / Rodrigo Aguiar/ BAHIA.BA
Foto: Rodrigo Aguiar / bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar / bahia.ba

Citado nas pesquisas do Instituto Datafolha como possível “plano B” do PT em caso da não-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-governador Jaques Wagner refutou a possibilidade de alternativas para o partido, o que vê como indicativo de culpabilidade, e afirmou que Lula só não será candidato em cenários hipotéticos
“Seria contraproducente para a prova de inocência do Lula ficarmos discutindo plano B. Deixa eu dar um exemplo mais triste. Clériston Andrade morreu. Não tiveram que escolher um outro candidato em 48h ou 72h? É isso que acontecerá no PT. Não tem plano B nenhum contruído. Nosso plano é A, A, A e A. Ele irá até o fim para a eleição. A única hipótese de não acontecer, seria o que eu chamo de morte política ou morte eleitoral, é caso haja a cassação do registro dele. Caso isso não aconteça, esqueçam”, afirmou fazendo um paralelo com o ex-prefeito de Salvador, morto em um acidente de helicóptero enquanto fazia campanha para o Governo do Estado.
Wagner teceu ainda comentários sobre a inciativa dos advogados do ex-presidente de apresentar  o pedido de habeas corpus preventivo que acabou sendo negado pelo STJ. De acordo com o ex-ministro, a estratégia não é clara, por ter ido de contra a uma decisão constitucional e a negativa ao pedido era esperada.
“Eu acho que era previsível, não quero comentar a iniciativa dos advogados e o dispositivo que está vigorando, que foi aquela decisão do supremo por 6 a 5, diz que pode prender em segunda instância. Então se pode de acordo com a última decisão, o ministro que estava representando respondeu o que está no dispositivo constitucional. Agora qual é a estratégia da defesa do presidente pra ter entrado com um habeas corpus em cima de uma tese que está prevalecendo contra o que eles pretendiam, aí eu não sei pois não estou lá”, ponderou.

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