Técnico já havia causado polêmica ao julgar o áudio em que o presidente Michel Temer (PMDB) supostamente aprova esquemas de propina como "imprestável"
Fernanda Lima/ BAHIA.BA
Contratado pela médica Kátia Vargas na tentativa de livrá-la da acusação de homicídio a dois irmãos, o perito Ricardo Molina de Figueiredo foi condenado a um ano e três meses de reclusão e 36 dias de prestação de serviços por calúnia e difamação, em decisão proferida pela juíza Maria Fátima Monteiro Vilas Boas, da 3ª Vara Criminal de Salvador.
Consta no processo contra Molina que ele teria “ofendido de maneira temerária a honra e imagem das delegadas Acácia Nunes e Jussara de Souza” em entrevista ao programa de Mário Kertész, na Rádio Metrópole, no dia 16 de dezembro de 2013, pouco tempo depois de Kátia ser acusada de perseguir e matar Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, na orla do bairro de Ondina, em Salvador.
O perito teria repetido as injúrias durante conversa na extinta rádio CBN soteropolitana, de acordo com as denunciantes. O acusado poderá responder em liberdade.
Áudio de Temer – O técnico causou polêmica, em junho deste ano, ao comentar o laudo da Polícia Federal (PF) sobre a gravação do empresário Joesley Batista contra o presidente Michel Temer (PMDB).
Molina classificou o material, no qual o peemedebista aprovaria o fornecimento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), como “imprestável” e “cheio de evasivas”.
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