A
líder petista no Senado, Gleisi Hoffmann, disse o seguinte em um
seminário petista nesta segunda (24): “Aqui não tem bandido, aqui tem
pessoas que podem ter errado. Aqui tem gente que se preocupa com o
Brasil (…) Não é na primeira denúncia que abaixamos a cabeça, que vamos
para o exterior”.
Vale lembrar que Gleisi é ré na Lava Jato, sendo acusada de receber R$ 5 milhões da Odebrecht. E ainda temos o escândalo envolvendo a senadora e seu marido Paulo Bernardo com o sumiço de dinheiro de aposentados. Qual a razão para ela tentar convencer os outros de que isso é “um erro”?
O motivo é simples. Fraudadores possuem
dois modos de operação. No primeiro, eles se beneficiam diretamente com a
fraude. Já quando usam o segundo modo é porque foram pegos. Daí
precisam convencer os outros de que cometeram “erros de julgamento”.
Este é mais um motivo para que a direita
pare de uma vez por todas com a narrativa de que os socialistas são
“tolos enganados”, quando na verdade são enganadores de tolos.
Não houve “erros” no esquema de
corrupção do PT. Esse era o plano à risca. Na verdade, o único erro foi o
de terem sido pegos. Eles nunca se preocuparam com o Brasil, mas apenas
com o projeto de poder.
No PT não existem apenas bandidos, mas algo muito pior: bandidos totalitários.
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