Por Redação Bocão News
A Polícia Federal investiga o caminho dos R$ 370 milhões transferidos
pela construtora Delta às empresas laranjas, onde mais de R$ 200 milhões
foram pagos por centros de custos não operacionais, ou seja, não
vinculados diretamente às obras falsamente contratadas. Conforme
reportagem do jornal O Globo, laudos periciais elaborados pela PF
demonstraram que a empreiteira contratou 18 empresas fantasmas de Adir
Assad, a pretexto de locação de equipamentos de terraplanagem.
O laudo é uma das provas mais sólidas da investigação, segundo integrantes da força-tarefa. O relatório final, assinado pelo delegado Tacio Muzzi, citou o exemplo do “suspeitíssimo centro de custo denominado ‘Transposição do Rio Turvo/RJ’”, que efetuou pagamentos de 2007 a 2009 de R$ 80 milhões às empresas, sem que se identificasse qualquer obra relacionada a esse nome.
"Os operadores viabilizavam o saque desse recurso, e a função deles era distanciar esse dinheiro da origem ilícita. É uma estruturação sofisticada. A intenção é dificultar a identificação do beneficiário final. Esse é o grande desafio de qualquer investigação que envolve desvios de recursos públicos e esquemas sofisticados de lavagem", disse Muzzi.
O laudo é uma das provas mais sólidas da investigação, segundo integrantes da força-tarefa. O relatório final, assinado pelo delegado Tacio Muzzi, citou o exemplo do “suspeitíssimo centro de custo denominado ‘Transposição do Rio Turvo/RJ’”, que efetuou pagamentos de 2007 a 2009 de R$ 80 milhões às empresas, sem que se identificasse qualquer obra relacionada a esse nome.
"Os operadores viabilizavam o saque desse recurso, e a função deles era distanciar esse dinheiro da origem ilícita. É uma estruturação sofisticada. A intenção é dificultar a identificação do beneficiário final. Esse é o grande desafio de qualquer investigação que envolve desvios de recursos públicos e esquemas sofisticados de lavagem", disse Muzzi.
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