Vamos lá:
certeza de que é má gestora, de que é incompetente, de que ludibriou o
povo brasileiro cometendo estelionato eleitoral, de que mente etc. E
temos certeza, também, de que não completará seu péssimo mandato:
Em
entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal chileno “El
Mercurio”, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não há “nenhuma
dúvida” contra ela em matéria de corrupção e disse que tem a consciência
tranquila. A presidente voltou a defender seu mandato e o ajuste
fiscal, e afirmou que o assunto que lhe tira o sono é o desafio de
retomar o crescimento econômico do país.
- Não
existe nenhuma dúvida contra mim a respeito de alegações de corrupção –
declarou Dilma, e completou: - Tenho a consciência tranquila de que não
cometi nenhum delito.
A
entrevista recebeu destaque na capa do diário do Chile, que classificou o
atual cenário brasileiro como “complexo”. Dilma chegou ao Chile no
começo da tarde desta sexta-feira e deverá ficar no país até a noite de
sábado. Dilma se reunirá com a presidente chilena, Michelle Bachelet, e
visitará a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
A
presidente também afirmou que, apesar de a oposição lançar mão de meios
“ilegítimos e ilegais” para tentar tirá-la da presidência, há setores
oposicionistas que estão mais dispostos a debates propositivos.
- Alguns
setores da oposição que vinham apostando na ideia de “quanto pior,
melhor” têm mostrado uma maior disposição ao diálogo democrático e
maduro de ideias – disse a presidente, que expressou uma fase do governo
de estar aberto ao diálogo. Entretanto, Dilma ressaltou que o governo
não será “refém”.
No plano
econômico, a presidente garantiu que o país ainda é atrativo para
investidores externos e que o Brasil promove um “forte ajuste fiscal”.
Dilma enfatizou que o momento econômico é de “transição”, com novas
realidades internacionais.
Ao ser
perguntada sobre qual problema nacional lhe tira o sono, a presidente
respondeu que é o desafio de retomar o crescimento econômico. Em
seguida, o “El Mercurio” questionou como Dilma desejaria terminar seu
mandato. Ela respondeu enfatizando que isso acontecerá daqui a três
anos.
- Eu
gostaria de entregar ao meu sucessor, daqui a três anos, um país em
plena recuperação econômica, com uma melhora significativa nas condições
de vida da nossa gente.(O Globo).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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