A reportagem de O Defensor mostra com exclusividade
o perrengue que os pacientes com sintomas de dengue, zika e chikungunya
enfrentam no Pronto Atendimento instalado na Cidade Nova, em Ilhéus.
Por causa da demanda, teve gente esperando atendimento do lado de fora
do P.A, porque já não tinha mais cadeira pra todo mundo sentar, enquanto
outros preferiram sentar no chão. Toda essa humilhação foi registrada
nesta quinta-feira, 25.
Com os
postos de saúde fechados e abandonados há mais de 03 anos, a população é
obrigada ficar esperando por quase 10hs para aventurar atendimento,
muitos até recorrem aos hospitais Regional e São José, devido a
superlotação e a desorganização na distribuição das senhas. Além da
insalubridade que é visível no local, à reportagem constatou que o
Pronto Atendimento não dispõe de exames de sangue, apenas aplicação de
soro, sem conhecer a realidade de saúde dos pacientes.
Segundo
dados da Secretaria de saúde do Estado, Ilhéus já registrou este ano
mais de 250 casos de dengue, 190 de chikungunya e 185 de zika. A
epidemia decretada no município, e o poder público, que deveria ser a
mais interessada em solucionar a grave crise, literalmente, jogou a
toalha, mediante o cenário de caos administrativo.
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