sábado, 27 de fevereiro de 2016

Dilma diz que não há nenhuma "dúvida" contra ela. De fato, só há certezas.


Vamos lá: certeza de que é má gestora, de que é incompetente, de que ludibriou o povo brasileiro cometendo estelionato eleitoral, de que mente etc. E temos certeza, também, de que não completará seu péssimo mandato:


Em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal chileno “El Mercurio”, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não há “nenhuma dúvida” contra ela em matéria de corrupção e disse que tem a consciência tranquila. A presidente voltou a defender seu mandato e o ajuste fiscal, e afirmou que o assunto que lhe tira o sono é o desafio de retomar o crescimento econômico do país.

- Não existe nenhuma dúvida contra mim a respeito de alegações de corrupção – declarou Dilma, e completou: - Tenho a consciência tranquila de que não cometi nenhum delito.

A entrevista recebeu destaque na capa do diário do Chile, que classificou o atual cenário brasileiro como “complexo”. Dilma chegou ao Chile no começo da tarde desta sexta-feira e deverá ficar no país até a noite de sábado. Dilma se reunirá com a presidente chilena, Michelle Bachelet, e visitará a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

A presidente também afirmou que, apesar de a oposição lançar mão de meios “ilegítimos e ilegais” para tentar tirá-la da presidência, há setores oposicionistas que estão mais dispostos a debates propositivos.

- Alguns setores da oposição que vinham apostando na ideia de “quanto pior, melhor” têm mostrado uma maior disposição ao diálogo democrático e maduro de ideias – disse a presidente, que expressou uma fase do governo de estar aberto ao diálogo. Entretanto, Dilma ressaltou que o governo não será “refém”.

No plano econômico, a presidente garantiu que o país ainda é atrativo para investidores externos e que o Brasil promove um “forte ajuste fiscal”. Dilma enfatizou que o momento econômico é de “transição”, com novas realidades internacionais.

Ao ser perguntada sobre qual problema nacional lhe tira o sono, a presidente respondeu que é o desafio de retomar o crescimento econômico. Em seguida, o “El Mercurio” questionou como Dilma desejaria terminar seu mandato. Ela respondeu enfatizando que isso acontecerá daqui a três anos.

- Eu gostaria de entregar ao meu sucessor, daqui a três anos, um país em plena recuperação econômica, com uma melhora significativa nas condições de vida da nossa gente.(O Globo). 
BLOG ORLANDO TAMBOSI

Nenhum comentário:

Postar um comentário