Categoria alega que implantação do PCC causou redução nos salários.
Prefeitura nega que houve perda salarial e diz que está aberta ao diálogo.
Servidores realizaram uma cmainhada pelas ruas do município (Foto: Micaelle Morais/G1)Eles dizem que o Plano foi aprovado na Câmara de Vereadores em regime de urgência e sem a discussão necessária, reduzindo o percentual de ganho de professores por titulação. "O prefeito mexeu no PCC e causou perda de até 10% no salário dos professores. Além disso, aplicou o percentual que bem quis sem consultar o apoio [administrativo]", disse o presidente do Sinmad, Marcos Antônio
Por causa disso, os servidores decidiram entrar em greve na última quarta-feira (26). "A greve foi o meio que encontramos para reivindicar nossos direitos".
A professora Josefa Vieira diz que existe o salário base, que o governo federal passou 13,1% para aumento. "Só que o prefeito mexeu na porcentagem de acréscimo que é dada para cada título, mestrado, doutorado e entre outros. Daqui há algum tempo, o salário de todos os professores vai acabar se igualando. Não queremos aumento, mas ganhar o que é nosso por direito", afirmou a professora.
A categoria também protesta contra falta de material na sala de aula, melhores condições de trabalho e denunciam assédio moral por parte de algumas diretoras de escolas.
Servidores percorreram as ruas da cidade (Foto: Micaelle Morais / G1)O secretário diz ainda que a maioria dos servidores não aderiu à greve, como o sindicato falou. “A prefeitura pede que esses profissionais voltem para a sala para que nossas crianças não sejam prejudicadas. Trâmites legais sobre a greve não estão sendo seguidos pelo sindicato”, diz Carlos Roberts.
Carlos Roberts diz ainda que a categoria pede melhorias nas condições de trabalho, mas não pontuam as reivindicações. “Eles não falam que melhorias são essas. A prefeitura está aberta para o diálogo”, garante o secretário.
O secretário diz ainda que a Lei 007/2015 não foi aprovado em caráter de urgência. "Não teve nada disso. Se os vereadores não leram aí não é com a prefeitura. Nós estamos abertos ao diálogo, só que a categoria não quer", afirma.
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