Sylo Costa
O Tempo
Por que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, é objeto de denúncia oferecida ao Supremo Tribunal Federal e o Senador Renan Calheiros, presidente do Senado, não é? O fuxico que grassa é que teria havido acordo de compensação pelas recentes posições políticas adotadas por Renan, aquele mesmo de outras quebradas, e o já famoso Cunha, que age como aloucado, mas que de doido não tem nada. Lá de onde eu vim, do coração robusto do sertão, doido é quem rasga dinheiro ou come merda… E não me consta que qualquer dos dois tenha ficado desatinado.
Mas alguma coisa de diferente está acontecendo ou vai acontecer. Quem sabe não será como a ventania que antecede as tempestades? O tempo está ficando escurecido em pleno meio-dia…
Quando abro o jornal e vejo as declarações da ministra Cármen Lúcia, do egrégio STF, dizendo, sem que lhe tenham perguntado, que é contra o impeachment, incompatibilizando-se por adiantar seu entendimento no mais que provável julgamento do processo de afastamento da confusa presidenta (sic) da Presidência que mal e porcamente exerce, fico pensando em quão confusa está a situação política do nosso país.
OUSADIA DOS CANALHAS
Conheço a ilustre ministra de priscas eras: natural de Montes Claros (eu pensava ser de Espinosa), foi advogada geral do Estado no proveitoso governo de Itamar Franco e professora de direito constitucional, indicada para o alto cargo de ministra do STF por forças prestigiosas do nosso Estado e da esquerda católica de São Paulo, chefiada por d. Paulo Arns, de quem sempre foi aliada.
Nessa mesma entrevista, a ilustre ministra usa termos fortes ao declarar: “Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia dos canalhas, acrescentando que o arrojo não pode ser de pessoas que não cumprem as leis, que usam o espaço público para interesses particulares”.
Fiquei triste com essa declaração da Cármen. É que nem fantasiado de palhaço eu conseguiria ter esse tipo de ousadia… Sou inútil para quase tudo na vida, e já quase matando urina com pau, com medo de cobra, eu não conseguiria enganar ninguém com esse tipo de ousadia. Será mesmo que ela falou isso?
VEM AÍ O DIA D
Bem, mudando de assunto e continuando no mesmo, sonhei dia desses que estávamos próximos do “Dia D”. Nada a ver com a invasão da Normandia, outro Dia D, o dia em que o Dirceu resolver abrir o bico. É que fui dormir impressionado com a declaração de outro homem importante da nossa vida política, o vaidoso ex-presidente Fernando Henrique, aconselhando a presidenta (sic) a renunciar, num “ato de grandeza”. Grandeza uma ova… Ele, o Fernando, esqueceu que ela, Dona Dilma, só está na Presidência porque ele criou, por vaidade, a famigerada reeleição, responsável por toda essa desgraceira que anda acontecendo por aqui.
E voltei a dormir…
O Tempo
Por que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, é objeto de denúncia oferecida ao Supremo Tribunal Federal e o Senador Renan Calheiros, presidente do Senado, não é? O fuxico que grassa é que teria havido acordo de compensação pelas recentes posições políticas adotadas por Renan, aquele mesmo de outras quebradas, e o já famoso Cunha, que age como aloucado, mas que de doido não tem nada. Lá de onde eu vim, do coração robusto do sertão, doido é quem rasga dinheiro ou come merda… E não me consta que qualquer dos dois tenha ficado desatinado.
Mas alguma coisa de diferente está acontecendo ou vai acontecer. Quem sabe não será como a ventania que antecede as tempestades? O tempo está ficando escurecido em pleno meio-dia…
Quando abro o jornal e vejo as declarações da ministra Cármen Lúcia, do egrégio STF, dizendo, sem que lhe tenham perguntado, que é contra o impeachment, incompatibilizando-se por adiantar seu entendimento no mais que provável julgamento do processo de afastamento da confusa presidenta (sic) da Presidência que mal e porcamente exerce, fico pensando em quão confusa está a situação política do nosso país.
OUSADIA DOS CANALHAS
Conheço a ilustre ministra de priscas eras: natural de Montes Claros (eu pensava ser de Espinosa), foi advogada geral do Estado no proveitoso governo de Itamar Franco e professora de direito constitucional, indicada para o alto cargo de ministra do STF por forças prestigiosas do nosso Estado e da esquerda católica de São Paulo, chefiada por d. Paulo Arns, de quem sempre foi aliada.
Nessa mesma entrevista, a ilustre ministra usa termos fortes ao declarar: “Nós, brasileiros, precisamos assumir a ousadia dos canalhas, acrescentando que o arrojo não pode ser de pessoas que não cumprem as leis, que usam o espaço público para interesses particulares”.
Fiquei triste com essa declaração da Cármen. É que nem fantasiado de palhaço eu conseguiria ter esse tipo de ousadia… Sou inútil para quase tudo na vida, e já quase matando urina com pau, com medo de cobra, eu não conseguiria enganar ninguém com esse tipo de ousadia. Será mesmo que ela falou isso?
VEM AÍ O DIA D
Bem, mudando de assunto e continuando no mesmo, sonhei dia desses que estávamos próximos do “Dia D”. Nada a ver com a invasão da Normandia, outro Dia D, o dia em que o Dirceu resolver abrir o bico. É que fui dormir impressionado com a declaração de outro homem importante da nossa vida política, o vaidoso ex-presidente Fernando Henrique, aconselhando a presidenta (sic) a renunciar, num “ato de grandeza”. Grandeza uma ova… Ele, o Fernando, esqueceu que ela, Dona Dilma, só está na Presidência porque ele criou, por vaidade, a famigerada reeleição, responsável por toda essa desgraceira que anda acontecendo por aqui.
E voltei a dormir…
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