MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de agosto de 2015

Depois de flertar com Temer e defender a permanência de Dilma,

  Alckmin tenta mostrar que é oposição.

(Folha) O governador Geraldo Alckmin (PSDB) subiu o tom das críticas ao governo federal neste sábado (29) e comparou o PT a uma "praga". A declaração foi dada em Cuiabá, durante discurso no evento que marcou a filiação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, ao PSDB. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade", disse Alckmin. 
O evento reuniu a cúpula do partido. Estavam lá os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), além dos cinco governadores tucanos. À imprensa Alckmin defendeu a necessidade de mais investigações, mas também cobrou a "governabilidade" no país. "É preciso investigar, investigar e investigar. Enquanto isso, governabilidade. Nós somos governantes e o Brasil precisa funcionar", afirmou. 
Indagado sobre suas divergências com Alckmin sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Aécio disse ver "convergências" entre eles. Aliados de Aécio já defenderam a renúncia de Dilma e de seu vice, Michel Temer, para que uma nova eleição fosse convocada, mas Alckmin é cauteloso sobre um impeachment agora, quando ele não teria condições de deixar o governo paulista para disputar a indicação do PSDB e se candidatar à Presidência.
"Para nós, qualquer desfecho para a gravíssima crise em que o governo do PT mergulhou o Brasil se dará dentro daquilo que prevê a Constituição", afirmou Aécio. Ao discursar, ele disse que o PSDB é, hoje, "a esperança dos brasileiros de acabar com este ciclo perverso de governo do PT para introduzirmos no Brasil um novo momento, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas".
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