INSS, Ifac e Ufac se uniram para ato na manhã desta quinta-feira (27).
Objetivo é chamar a atenção para qualidade dos serviços públicos.
Servidores federais fizeram ato na manhã desta quinta-feira (27) em defesa ao serviço público (Foto: Caio Fulgêncio/G1)O professor Luiz Eduardo Barreto, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinesefe), diz que a ideia é dar um basta ao que chama de descaso do governo com as categorias que pedem qualidade na educação há alguns meses. A greve no instituto se estende desde 13 de julho e, até agora, segundo Barreto, nada foi resolvido.
"Marcamos esse ato na praça para dizer um basta a esse descaso com a educação federal, nossos salários estão defasados, o que está minando nosso poder de compra. Estamos sem campus e ainda houve corte no orçamento da educação. Isso tem impactado na qualidade do ensino, inclusive tem colegas nossos que não tem apagador e giz para ministrar suas aulas, devido à essa contingência de recursos", denuncia.
Servidores do INSS participaram da manifestação no Centro de Rio Branco (Foto: Caio Fulgêncio/G1)"Apresentaram um reajuste de 21% em 4 anos, hoje reivindicamos 27%, com base no índice da inflação e também algumas demandas especificas nossas. Queremos concurso público, qualidade estruturais, reposição salarial e outras melhorias específicas", fala.
De acordo com o presidente do comando de greve da Ufac, Manoel Cavalcante, o ato ocorre, sobretudo, como um posicionamento contra os cortes feitos à educação. Segundo o Ministério do Planejamento até maio deste ano, o corte na Educação chegou a R$ 9,42 bilhões.
"O que a gente quer é a garantia dos direitos para termos serviços públicos de qualidade. Algumas universidades não têm dinheiro para pagar a luz elétrica. A universidade pública está às moscas e é preciso que se lute para se reverter isso. Nossa indignação é contra a política do governo de cortar recursos púbicos", pontua.
Representantes dos funcionários do Incra reclamavam dos investimentos no serviço do órgão (Foto: Caio Fulgêncio/G1)"A maioria dos carros do Incra no Acre não presta. Hoje, funcionamos apenas como repasse de recurso, porque não temos nenhum planejamento de acordo com a demanda. Hoje estamos nesse ato que representa um desabafo e também é um aviso que vamos entrar em greve", garante.
Em greve, funcionários do Ifac também reclamavam dos cortes à Educação (Foto: Caio Fulgêncio/G1)Ufac
Os servidores da Ufac aderiram ao movimento nacional e deflagraram greve no dia 29 de maio, no campus de Rio Branco e em Cruzeiro do Sul. Dentre as reivindicações, a categoria pede melhores condições de trabalho e valorização salarial. Os docentes são contra o risco da contratação de profissionais terceirizados e defendem a autonomia da instituição.
INSS
Após uma assembleia, no dia 10 de julho, os servidores do INSS no Acre deflagraram greve por tempo indeterminado. Quatro dias após a paralisação, os servidores estiveram na Câmara de Vereadores para conseguir apoio político ao movimento. Além da reposição salarial de 27%, eles pedem que o salário seja fixo e a gratificação de 30%, o oposto do que acontece atualmente, a categoria também quer melhor estruturação nas agências do estado.
Ifac
Os professores e técnicos do Ifac em Rio Branco e Xapuri aderiram à paralisação nacional deflagrada no dia 13 de julho, encabeçada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Segundo o comando de greve, a implementação de laboratórios é uma das principais reivindicações da categoria, sobretudo, para as pesquisas de solos, sementes e química orgânica. Os grevistas, principalmente do campus em Xapuri, querem a aquisição de áreas rurais para experimentos de agronomia, engenharia agrícola e florestal, zootecnia e agroecologia.
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