Dilma
chegou lá. Segundo pesquisa CNI/Ibope, com levantamento realizado entre
18 e 21 de junho, o governo é considerado bom ou ótimo apenas por 9%
dos brasileiros. Nada menos de 68% o consideram ruim ou péssimo. Dizem
ser regular 21%. Só 20% dos que responderam a pesquisa acreditam na
presidente. Não acreditam espantosos 78%. É o pior resultado colhido por
um chefe do Executivo em 29 anos.
Dilma,
segundo o levantamento do Ibope, é mais impopular do que José Sarney e
Fernando Collor. Aconselha-se à presidente que não vá, assim, jantar em
algum restaurante em São Paulo…
Eu disse
São Paulo? A situação é dramática em qualquer lugar. No Nordeste, antes
um bastião do PT, nada menos de 76% desaprovam o governo, contra apenas
21% que o aprovam. No Sudeste, esses números são, respectivamente, 87% e
11%, os piores para a petista. No Sul, a desaprovação é de 82% a 14%;
no Norte/Centro-Oeste, de 80% a 17%.
A rejeição
a Dilma também não distingue faixas de renda. Na verdade, os mais
endinheirados são até menos severos. Dizem que o governo é ruim ou
péssimo 64% dos que recebem mais de cinco salários mínimos. Esse índice
chega a 70% entre os que ganham até um mínimo. E Fica em 69% da faixa de
1 a 5. Assim, quando os petistas dizem que só “coxinhas” ricos estão
contra o governo, a afirmação é escancaradamente mentirosa.
O
estelionato pesa no resultado desastroso. Quando a população é indagada
se o segundo governo Dilma é melhor ou pior do que o primeiro, dizem ser
pior 76% dos que recebem até um mínimo e 82% dos que estão acima de
cinco. Nas outras, faixas, 83%
Também não
há mais distinção de escolaridade. Acham o governo ruim ou péssimo 57%
de quem estudou até a quarta séria; 60%, até a 8ª; 65% dos que têm
ensino médio, e 58% das pessoas com ensino universitário.
Sempre se falou que o Brasil era um país dividido por diferenças brutais. Dilma e o PT fizeram o milagre de unir o país.
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