MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Paciente com raiva humana em MS começa a reagir à doença, diz médico


Homem de 38 anos está internado em Hospital Universitário da capital.
Exames apontam diminuição da replicação do vírus e início da imunidade.

Gabriela Pavão Do G1 MS
Justiça acata pedido de reabertura de leitos do Hospital Universitário de Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Morena)Paciente recebe tratamento experimental no HU de
Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Morena)
Exames feitos no paciente de 38 anos, diagnosticado com raiva, apontaram que o homem começou a reagir à doença, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (27).
O paciente está internado no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) de Campo Grande.
Ele é o primeiro caso registrado de raiva humana desde 1994. De acordo com a equipe médica, exames de controle enviados ao Instituto Pasteur indicam que o paciente apresentou diminuição da replicação do vírus da doença e o início da produção de imunidade.
O médico infectologista Maurício Pompilho, que acompanha o caso do paciente, informou ao G1 que apesar da boa notícia, ainda não pode afirmar que o homem teve melhora.
"A gente não pode falar em melhora do quadro clínico. Do ponto de vista clínico essa resposta vai ser tardia, por isso, ainda não temos condições de avaliar nesse momento. Podemos dizer que é um bom sinal de que ele está reagindo contra a infecção", explicou.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o último caso de raiva humana em Mato Grosso do Sul foi registrado em 1994. Há 14 dias internado, sendo 10 no Hospital Universitário, o paciente continua em coma induzido, com suporte para respiração e uso dos medicamentos previstos no protocolo de Recife.
Ele está recebendo um tratamento experimental contra a doença. A terapia salvou a vida de um adolescente em 2008 no estado de Pernambuco. Ainda segundo o boletim médico, durante a internação o paciente teve alteração renal e pressão baixa, que foram controladas com medicação.
Conforme a assessoria do hospital, o homem morava em Corumbá, a 415 km de Campo Grande, e contraiu a doença depois de ser mordido por um cachorro. Ele foi transferido para a capital de Mato Grosso do Sul no dia 18 de abril com sintomas da doença, que foi confirmada por exames.

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