Vidro do guichê de atendimento foi quebrado; funcionários tiveram que correr.
'Sai do meio!', disse homem ao atirar extintor; ele tem distúrbios psiquiátricos.
![Paciente joga extintor em atendentes de hospital em Porto Velho (Foto: Gaia Quiquiô/G1) Paciente joga extintor em atendentes de hospital em Porto Velho (Foto: Gaia Quiquiô/G1)](http://s2.glbimg.com/cKmemozcF7U34o-gOUDEfyd8OYY=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/04/29/img_0400.jpg)
Segundo testemunhas, o atendimento no local começou às 8h. O paciente estava sozinho e era o primeiro da fila. A atendente Osiane da Silva Nascimento conta que ele pediu um medicamento e, quando foi informado que o remédio estava em falta, ficou irritado e já pegou o extintor. "Ele falou 'sai do meio' e jogou o extintor, mas não quebrou totalmente o vidro. Da segunda vez que ele jogou, eu saí correndo. Agora estou mais calma e só não me machuquei porque ele avisou que jogaria o extintor", relata.
![Extintor fica ao lado do guichê de atendimento (Foto: Gaia Quiquiô/G1) Extintor fica ao lado do guichê de atendimento (Foto: Gaia Quiquiô/G1)](http://s2.glbimg.com/tn8JsRlvOmgVDuO_db6XSCCdT40=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/04/29/img_0398.jpg)
(Foto: Gaia Quiquiô/G1)
A unidade hospitalar seguiu em funcionamento, mas a farmácia foi fechada para perícia da polícia e o fornecimento de remédios está suspenso nesta quarta-feira.
A direção do hospital registrou boletim de ocorrência no 2º DP da Polícia Civil. A Polícia Militar informou que o paciente foi levado para casa e está sob os cuidados de familiares.
Medicamento será comprado
O medicamento procurado pelo paciente é Carbamazepina. De acordo com o responsável pela assistência farmacêutica da Semusa, Elber Jucá, atualmente a medicação é fornecida apenas pela rede estadual de saúde. A compra do remédio para o Centro de Especialidades Municipal está em processo licitatório.
Elber garante que o paciente foi orientado sobre os locais onde poderia encontrar o remédio. "Independentemente de ter o remédio ou não e do problema psiquiátrico dele, isso não dá o direito do paciente atentar contra a vida de uma pessoa", disse.
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