MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de março de 2015

Polícia diz ter zerado bloqueios em rodovias federais do Paraná


Em sete trechos, caminhoneiros estão em postos de combustíveis.
Policiamento foi reforçado nestes trechos para dar segurança a motoristas.

Do G1 PR
Após negociação com a PRF, caminhoneiros liberaram trecho da BR-277 em Laranjeiras do Sul (Foto: Divulgação/PRF)Após negociação com a PRF, caminhoneiros
liberaram trecho da BR-277 em Laranjeiras do Sul
(Foto: Divulgação/PRF)
Os caminhoneiros que bloqueavam as rodovias federais do Paraná nesta segunda-feira (2) levaram os veículos para postos de combustíveis localizados na beira das estradas ou estacionaram em recuos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF),  ainda há sete pontos onde caminhoneiros fazem algum tipo de manifestação. Nestes casos, conforme a PRF, os manifestantes obrigam caminhoneiros que não querem aderir ao movimento para os locais onde o protesto está concentrado.
São os casos das rodovias BR-373, km 478, em Coronel Vivida; BR-373, km 444, em Chopinzinho; BR-369, km 500, em Corbélia; BR-163, km 333, em Guaíra; BR-487, km 196, BR-158, km 204 e BR-272, km 365, as últimas três localizadas em Campo Mourão.
Nesses trechos a PRF reforçou o policiamento para identificar e prender manifestantes que tentarem jogar pedras em veículos que não quiserem aderir ao protesto.
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Protesto
A categoria protesta desde o dia 13 de fevereiro no Paraná contra o aumento do preço do litro do óleo diesel e o valor pago pelos frentes, que considera baixo. Para chegar a um acordo, o governo se comprometeu a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, aprovada pela Câmara no dia 11 de fevereiro, e a não reajustar o preço do diesel nos próximos seis meses.
Durante os períodos de interdições foram registrados prejuízos em vários setores da economia do estado. Em Foz do Iguaçu, no oeste, por exemplo, os horários do transporte público precisaram ser alterados por causa da falta de gasolina. Nesta segunda (2), apenas metade da frota vai circular na cidade.
Em Maringá, no norte do estado, faltam carnes, legumes e verduras nos supermercados menores. Revendas de gás e água ficaram sem estoque. Nas cidades que ainda têm combustível, motoristas lotaram postos para abastecer os carros, sofrendo com o aumento abusivo. Dois gerentes de postos, um de Paranavaí e outro de Cianorte, no noroeste do estado, foram presos por cobrar valores muito altos pelo litro da gasolina. Mas em muitos municípios se esgotou o álcool e a gasolina nas bombas. Por falta de combustível, a Prefeitura de Cianorte suspendeu as aulas em 13 escolas municipais.
Durante os protestos, um caminhoneiro foi preso pela PRF em Guarapuava, na região central, porque atirou pedras contra veículos cujos motoristas não aderiram a paralisação.
O Porto do Paranaguá, no litoral paranaense, também ficou praticamente vazio e as exportações começaram a ficar comprometidas.

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