Episódio teria ocorrido no posto Álvaro Corrêa, na Zona Norte da cidade.
Prefeitura de Macapá diz que estoque de agulhas está abastecido.
Márcio Ferreira e o filho Idean Ferreira, de 1 ano e 2 meses (Foto: Areta Araújo/Arquivo Pessoal)
“Me pediram para comprar agulha para vacinar o meu filho no posto de
saúde”, relatou o universitário Márcio Ferreira, de 25 anos, sobre o
episódio ocorrido na segunda-feira (29), na Unidade Básica de Saúde
(UBS) Álvaro Corrêa, no bairro São Lázaro, Zona Norte de Macapá.
O acadêmico aguardava no posto pela vacina de imunização do bebê Idean
Ferreira, de um ano e dois meses, quando foi informado por uma
funcionária a respeito da falta de agulhas para vacinar crianças menores
de dois anos, segundo o pai. A prefeitura de Macapá admitiu a carência
do material no posto, mas disse que o problema já foi resolvido.
Unidade Básica de Saúde (UBS) Álvaro Corrêa
(Foto: Graziela Miranda/G1)
“Os pais estão tendo que ir em uma farmácia no Centro da cidade para
comprar a agulha, levar no posto, e só assim vacinar os seus filhos. Há
quase um mês isso acontece. Eu fiquei na fila de espera para a
enfermeira me informar que só tem agulha para crianças maiores de dois
anos. Para os pais que não têm dinheiro a situação complica ainda mais”,
indignou-se.(Foto: Graziela Miranda/G1)
A coordenadora municipal de imunização, Jorsette Cantuária, afirmou que somente na sexta-feira (26) houve carência no estoque de agulhas no posto de saúde. Ela ressalta que o município utiliza cerca de 5 mil agulhas semanais em vacinas de imunização, o que acaba acarretando na falta do material.
“Eu mesmo deixei as agulhas no posto ainda pela manhã [desta segunda-feira]. Ela não é vendida normalmente em Macapá. Então pode ocorrer morosidade e atrasos na entrega, o que acaba deixando os postos com um ou dois dias sem os materiais, mas nunca mais do que isso. Nenhum funcionário está orientando os pais a comprarem esta agulha, que custa R$ 0,87”, reforçou a coordenadora.
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