Informação foi confirmada pela Coordenação de Vigilância em Saúde do AP.
Segundo o órgão, casos notificados chegam a 232 nesta quinta-feira.
Oiapoque registra casos confirmados da doença
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) confirmou nesta
quinta-feira (2) o aumento de 12 para 16 no número de casos de febre
chikungunya, em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. Os registros
suspeitos da doença também foram elevados de 213 para 232 pessoas. Elas
aguardam o resultado do exame realizado pelo Instituto Evandro Chagas,
em Belém, no Pará, para saber se estão com o vírus. Na quarta-feira
(1º), o Ministério da Saúde confirmou 41 casos de chikungunya transmitidos em território nacional, sendo 8 no Amapá.(Foto: Abinoan Santiago/G1)
O número de casos suspeitos do chikungunya em Macapá e Santana permanece o mesmo: são 20 notificações na capital e duas em Santana. O dado é o mesmo do último balanço da CVS divulgado na quarta-feira (1º). Os pacientes também aguardam o resultado dos exames.
Apenas um hosptial de Oiapoque atende a população de pouco mais 20 mil habitantes (Censo 2010). A direção da unidade de saúde calcula que em média de 20 a 25 pessoas procuram atendimento com sintomas do chikungunya.
O controle da doença em Oiapoque ocorre com o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypt, transmissor do chikungunya. As ações acontecem com o uso de fumacê e visita aos domicílios para conscientizar a população.
“Desde o início de agosto as equipes epidemiológicas estão em Oiapoque para combater o mosquisto. Fizemos um planejamento e uma força-tarefa com diversos órgãos do município, estado e União para agir contra a doença”, comentou Iracilda Pinto.
Registros
A chegada do vírus ao Amapá foi anunciada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) em junho de 2014. Em agosto, o estado registrou dois casos importados da doença, contraídos em Guadalupe e na Guiana Francesa, país que faz fronteira com Oiapoque.
Sintomas da febre chikungunya
(Foto: Reprodução/TV Globo)
A doença(Foto: Reprodução/TV Globo)
O vírus chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770. O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, e aedes albopictus.
Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.
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