Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (1º) no Diário Oficial da
União incorpora o fingolimode no tratamento para esclerose múltipla
oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, a rede pública
oferecia apenas três medicamentos para a doença (betainterferonas,
glatirâmer e natalizumabe). O fingolimode já tem a comercialização
autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em maio,
entidades que defendem pacientes com esclerose múltipla cobraram do
governo a incorporação do tratamento no rol de serviços oferecidos pela
rede pública. Dados da Associação dos Portadores de Esclerose Múltipla
de Santa Maria e Região mostram que, em todo o Brasil 1.600 pessoas
recebem o fingolimode judicialmente. O remédio custa R$ 6 mil por mês.
No Brasil, mais de 35 mil pessoas têm esclerose múltipla. De acordo com a
associação, a maioria dos pacientes consegue levar uma vida normal, sem
redução da expectativa de vida, caso siga corretamente o tratamento.
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