Oficiais se calaram e disseram que seus depoimentos poderiam ser utilizados contra eles mesmos.
![](https://scontent-a-lga.xx.fbcdn.net/hphotos-xfa1/v/t1.0-9/p526x296/10429496_679555915471567_7505824493087383914_n.jpg?oh=9009253b67b9fb2b47f088572a7a8cf2&oe=54473147)
Para a audiência de hoje (29/07) foram
convocadas oito pessoas, somente compareceram cinco. Quatro prestaram
depoimento, mas apenas o ex-delegado regional de Petrópolis, Mauro
Magalhães, que atuou na cidade serrana do Rio no período em que
funcionava a Casa da Morte, respondeu questões dos membros da CNV. Ele
afirmou que conhecia Paulo Malhães e outros agentes que atuavam em
Petrópolis, que o "visitavam de vez em quando para bater papo".
Os militares da reserva Jacy e Jurandyr
Ochsendorf e Souza e o General Nilton de Albuquerque Cerqueira,
orientados por seus advogados, se recusaram a responder as questões
referentes às violações de direitos humanos a eles associadas. A
alegação dada pelos mesmos é que pessoas que prestaram depoimento à CNV
teriam sido denunciadas pelo Ministério Público Federal.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIs_mC4OjnvON0CSyRSYhiQuyS2U-QnRauT05VD-85GAXvYTmbfcRo3_dULG2hxO-TcbpgbsqPxeDSaQ9RMlJhkdARPzz_G_7E8IqOZH3GMHb1FjBG-pjKuSZNgmoi6oFQO3l1xZ6Q1TjS/s1600/SnapCrab_NoName_2014-7-30_18-44-38_No-00.png)
"A posição sistemática desses militares /
servidores públicos no sentido de que não têm nada a declarar é muito
ruim. É frustrante para a sociedade brasileira, extremamente prejudicial
para esses próprios militares e, infelizmente, começa a afetar a imagem
e a reputação do Exército e das próprias Forças Armadas de maneira
geral".
A opinião do coordenador da CNV, de que a
atitude dos oficiais é "frustrante para a sociedade" parece não ser
endossada pela própria sociedade que acessa a página ofocial da CNV no
facebook. Alí encontramos comentários bastente interessantes,
solicitando uma apuração das ações executadas pelos dois lados que
combateram no período investigado. Veja ao lado.
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