Candidato à Presidência da República visitou Pátio de Eventos de Caruaru.
'Estamos iniciando uma caminhada para trazer seriedade', disse o senador.
Aécio Neves foi recebido no pórtico do largo da antiga Estação Ferroviária (Foto: Jaqueline Almeida/ G1)
Candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves esteve nesta sexta-feira (27) em Caruaru,
no Agreste de Pernambuco. Ele desembarcou no Aeroporto Oscar
Laranjeiras e seguiu para o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, local onde
ocorrem os principais shows do “Maior e Melhor São João do Mundo”. Ele
foi recebido pelo prefeito do município, José Queiroz (PDT), e por
lideranças partidárias.O candidato conversou com a imprensa e disse estar iniciando uma caminhada alegre. “O que todos esperam é que o país seja alegre, mas que seja eficiente, com serviços públicos de qualidade, mais saúde e segurança”. Sobre a disputa de votos no estado, que já foi governado pelo também candidato à presidência Eduardo Campos, Aécio afirmou que “é natural que o ex-governador tenha aqui uma belíssima votação” e que o “Nordeste precisa de um choque de infraestrutura e de eficiência com o fortalecimento dos municípios”.
Aécio Neves foi recebido pelo prefeito de Caruaru e
por lideranças (Foto:Jaqueline Almeida/G1)
Ele também afirmou que a escolha do vice candidato à presidência será
anunciado na próxima segunda-feira (30). “Ellen Gracie é um belo nome
que agrada a setores importantes do partido. Uma mulher com uma
belíssima história de vida e com conhecimento grande das questões de
segurança pública”. O candidato disse ainda que “o problema para
escolher o vice é a fartura de nomes”.por lideranças (Foto:Jaqueline Almeida/G1)
Aécio Neves disse ainda que a cultura nordestina é muito forte, fruto de um povo guerreiro. “O Brasil é um país que dá certo. O problema não é o Brasil. O problema hoje é o governo que está aí, que não permite que o país cresça, que trouxe de volta a inflação e gere desesperança nas pessoas”.
Sobre a aliança do partido dele com Eduardo Campos, o candidato enfatizou que o apoio estadual não atinge a corrida presidencial. “Não temos aliança. Seria um desrespeito a Eduardo dizer que temos alguma coisa agora”. O senador voltou a criticar o governo e afirmou que está otimista. “Temos a possibilidade de encerrar com este ciclo de desgoverno, de inflação alta, de crescimento baixo, de obras inacabadas e com sobrepreço espalhadas por toda parte, e abandono dos municípios”.
O candidato não quis opinar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu ao condenados do mensalão trabalharem fora. “É uma decisão jurídica, não cabe a mim analisar decisão do STF. Decisão judicial se cumpre. Ela pode até ter desapontado alguns brasileiros, mas cabe a mim respeitá-la”.
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