Em Blumenau (SC) virou moda aos bons de copo produzir a própria cerveja. Os irmãos Moisés e Fernando Azevedo, torcedores
do Vasco, entraram na onda. E resolveram unir as duas paixões. Assim
nasceu a Templários Vascaínos Homebrewers, uma série de cervejas
artesanais para consumo pessoal. Cada lote leva o nome de um jogador do clube, com uma pitada de humor.
A primeira edição foi, veja só, a “Valdiram, um abuso de cerveja”, em homenagem ao perna-de-pau esforçado que se tornou ídolo ao modo brincalhão dos cariocas. “A intenção não é que todos conheçam os jogadores que utilizaremos, mas apenas os mais vascaínos iguais a nós, que acompanham o Vasco no dia a dia”, registra Moisés, analista de negócios.
Não há uma lista de nomes previamente escolhidos. O segundo lote, por exemplo, foi batizado ao acaso. “Na fabricação, a temperatura ficou acima do esperado. Quem é o esquentadinho do Vasco? Carlos Alberto”, relembra Moisés. Pronto, surgiu a “Cazalbé, difícil de controlar”.
Cada produção é de somente 5 litros (ou 10 garrafas), para consumo entre os amigos. “Compramos um kit pequeno, porque não sabíamos se iríamos gostar”, situa Moisés. A fabricação da cerveja vascaína demora cerca de 7 horas. Depois, a fermentação num balde dura 7 dias e a maturação na garrafa mais 15 dias. “Após este período está pronta para beber”.
A diferença do sabor de uma cerveja artesanal para uma industrial é grande, pontua o catarinense. No caso deles, é uma Indian Pale Ale. “Parece outra bebida. Essa é uma cerveja pura, só com água, malte e lúpulo, diferentemente das ‘ambevianas’, que contêm outros cereais que possuem amido para a extração do açúcar, entre eles o milho”, explica.
O resultado já foi avaliado por torcedores também de Flamengo e Corinthians. Todos foram obrigados a entoar a música do rótulo de trás da garrafa. Na primeira, “ô urubu, pode esperar, o Valdiram vai te estuprar”. “Eles cantaram bem contentes”, diverte-se o vascaíno. “Na Cazalbé, além do canto, terá coreografia: mãos pra cima, ‘Ôôôô, Carlozalbertô!’”
A família de Moisés e Fernando é toda formada por vascaínos. Mesmo morando em outro estado, os irmãos são sócios do clube. E ambos já fizeram parte de uma torcida organizada local, a Templários Vascaínos. Daí veio a inspiração para o nome da cerveja.
“Quando éramos pequenos, pintamos bem no meio da rua de paralelepípedo, na frente da nossa casa, o brasão do Vasco. Pra achar a nossa casa era fácil, era só dizer que morava na frente do brasão e todos achavam”, ri Moisés. “Era engraçado de madrugada você acordar com canto de pneu sobre o brasão. Rivais tentando apagar”.
Empolgados com as cervejas, os irmãos já pensam nos próximos lotes. “Esperamos que o processo de produção nos inspire a batizá-las”, torce. Se você está curioso, os títulos podem ser “Tenório, porque beber não machuca”; “Bárbio, nessa você acerta”; e “Valdir Papel, pra beber rapidamente”. Com esses nomes, imagina as risadas depois de alguns copos.
![](http://www.supervasco.com/media/uploads/cesar-augusto/2014/06/29/20140626-0332-1-fernando-e-moises-azevedo-criaram-a-templarios-vascainos-cerveja-caseira_mini.jpg)
![](http://www.supervasco.com/media/uploads/cesar-augusto/2014/06/29/20140626-0332-2-as-cervejas-da-templarios-vascainos-respeitam-a-reinheitsgebot-lei-da-pureza-da-cerveja-de-1516-tendo-como-ingredientes-somente-agua-malte-e-lupulo.-bem-diferente-das-cervejas-ambevianas_mini.jpg)
![](http://www.supervasco.com/media/uploads/cesar-augusto/2014/06/29/20140626-0332-3-os-nomes-dos-proximos-lotes-da-cerveja-ainda-nao-estao-definidos.-existem-algumas-possibilidades-em-homenagem-a-jogadores-como-tenorio-barbio-e-valdir-papel_mini.jpg)
A primeira edição foi, veja só, a “Valdiram, um abuso de cerveja”, em homenagem ao perna-de-pau esforçado que se tornou ídolo ao modo brincalhão dos cariocas. “A intenção não é que todos conheçam os jogadores que utilizaremos, mas apenas os mais vascaínos iguais a nós, que acompanham o Vasco no dia a dia”, registra Moisés, analista de negócios.
Não há uma lista de nomes previamente escolhidos. O segundo lote, por exemplo, foi batizado ao acaso. “Na fabricação, a temperatura ficou acima do esperado. Quem é o esquentadinho do Vasco? Carlos Alberto”, relembra Moisés. Pronto, surgiu a “Cazalbé, difícil de controlar”.
Cada produção é de somente 5 litros (ou 10 garrafas), para consumo entre os amigos. “Compramos um kit pequeno, porque não sabíamos se iríamos gostar”, situa Moisés. A fabricação da cerveja vascaína demora cerca de 7 horas. Depois, a fermentação num balde dura 7 dias e a maturação na garrafa mais 15 dias. “Após este período está pronta para beber”.
A diferença do sabor de uma cerveja artesanal para uma industrial é grande, pontua o catarinense. No caso deles, é uma Indian Pale Ale. “Parece outra bebida. Essa é uma cerveja pura, só com água, malte e lúpulo, diferentemente das ‘ambevianas’, que contêm outros cereais que possuem amido para a extração do açúcar, entre eles o milho”, explica.
O resultado já foi avaliado por torcedores também de Flamengo e Corinthians. Todos foram obrigados a entoar a música do rótulo de trás da garrafa. Na primeira, “ô urubu, pode esperar, o Valdiram vai te estuprar”. “Eles cantaram bem contentes”, diverte-se o vascaíno. “Na Cazalbé, além do canto, terá coreografia: mãos pra cima, ‘Ôôôô, Carlozalbertô!’”
A família de Moisés e Fernando é toda formada por vascaínos. Mesmo morando em outro estado, os irmãos são sócios do clube. E ambos já fizeram parte de uma torcida organizada local, a Templários Vascaínos. Daí veio a inspiração para o nome da cerveja.
“Quando éramos pequenos, pintamos bem no meio da rua de paralelepípedo, na frente da nossa casa, o brasão do Vasco. Pra achar a nossa casa era fácil, era só dizer que morava na frente do brasão e todos achavam”, ri Moisés. “Era engraçado de madrugada você acordar com canto de pneu sobre o brasão. Rivais tentando apagar”.
Empolgados com as cervejas, os irmãos já pensam nos próximos lotes. “Esperamos que o processo de produção nos inspire a batizá-las”, torce. Se você está curioso, os títulos podem ser “Tenório, porque beber não machuca”; “Bárbio, nessa você acerta”; e “Valdir Papel, pra beber rapidamente”. Com esses nomes, imagina as risadas depois de alguns copos.
![](http://www.supervasco.com/media/uploads/cesar-augusto/2014/06/29/20140626-0332-1-fernando-e-moises-azevedo-criaram-a-templarios-vascainos-cerveja-caseira_mini.jpg)
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