MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Opa! Chamem os antropólogos de esquerda do Complexo Pucusp!


Eita! Estamos avançando! Já chegamos à era da guerra com arco e flecha em plena Praça dos Três Poderes, em Brasília. Vamos convocar os antropólogos de esquerda do Complexo Pucusp para analisar essa, como direi?, volta às raízes. E se a Praça dos Três Poderes fosse desapropriada e entregue aos índios, hein? Com raras exceções — algumas cabeças no Supremo e no Congresso —, poder-se-iam produzir coisas mais interessantes por lá. Também aceito reivindicações de quilombolas, de ETs, de povos estranhos de áreas ignotas… Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.
Um turista estrangeiro que desembarcou em Brasília e resolveu ver de perto a taça oficial da Copa do Mundo, exposta no Estádio Nacional nesta terça-feira, foi surpreendido com cenas de faroeste. Índios que realizavam um ato no Congresso Nacional pela demarcação de terras protegidas se juntaram a manifestantes que marchavam contra a realização da Copa e entraram em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal. Durante a confusão, imagens de emissoras de televisão mostraram índios disparando flechas contra policiais a cavalo – a assessoria da PM confirmou que um policial foi atingido na perna por uma flecha.
Para proteger as instalações do estádio, a PM interditou o trânsito nas principais vias do Plano Piloto de Brasília e destacou 500 homens, incluindo a Tropa de Choque e o Batalhão da Cavalaria. Baderneiros atacaram dois carros da polícia e tentaram furar os bloqueios. A PM respondeu com bombas de efeito moral.
A PM não informou se houve detidos até agora, mas imagens de televisão mostraram uma pessoa sendo conduzida para uma viatura.
Retomo
Ah, que pena que eu não estava lá! Começaria a declamar Gonçalves Dias. Índio com rima e ritmo é bacana! Cadê Gilberto Carvalho, o interlocutor do mundo indígena? Cadê Paulo Maldos, que é a pessoa destacada pelo ministro para organizar essas demandas?
Escrevo com a pena da galhofa? Não é, não, leitor! É melancolia mesmo…
Por Reinaldo Azevedo

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