Eita! Estamos
avançando! Já chegamos à era da guerra com arco e flecha em plena Praça dos Três
Poderes, em Brasília. Vamos convocar os antropólogos de esquerda do Complexo
Pucusp para analisar essa, como direi?, volta às raízes. E se a Praça dos Três
Poderes fosse desapropriada e entregue aos índios, hein? Com raras exceções —
algumas cabeças no Supremo e no Congresso —, poder-se-iam produzir coisas mais
interessantes por lá. Também aceito reivindicações de quilombolas, de ETs, de
povos estranhos de áreas ignotas… Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em
seguida.
Um turista
estrangeiro que desembarcou em Brasília e resolveu ver de perto a taça oficial
da Copa do Mundo, exposta no Estádio Nacional nesta terça-feira, foi
surpreendido com cenas de faroeste. Índios que realizavam um ato no Congresso
Nacional pela demarcação de terras protegidas se juntaram a manifestantes que
marchavam contra a realização da Copa e entraram em confronto com a Polícia
Militar do Distrito Federal. Durante a confusão, imagens de emissoras de
televisão mostraram índios disparando flechas contra policiais a cavalo – a
assessoria da PM confirmou que um policial foi atingido na perna por uma
flecha.
Para proteger as
instalações do estádio, a PM interditou o trânsito nas principais vias do Plano
Piloto de Brasília e destacou 500 homens, incluindo a Tropa de Choque e o
Batalhão da Cavalaria. Baderneiros atacaram dois carros da polícia e tentaram
furar os bloqueios. A PM respondeu com bombas de efeito moral.
A PM não informou se
houve detidos até agora, mas imagens de televisão mostraram uma pessoa sendo
conduzida para uma viatura.
Retomo
Ah, que pena que eu não estava lá! Começaria a declamar Gonçalves Dias. Índio com rima e ritmo é bacana! Cadê Gilberto Carvalho, o interlocutor do mundo indígena? Cadê Paulo Maldos, que é a pessoa destacada pelo ministro para organizar essas demandas?
Ah, que pena que eu não estava lá! Começaria a declamar Gonçalves Dias. Índio com rima e ritmo é bacana! Cadê Gilberto Carvalho, o interlocutor do mundo indígena? Cadê Paulo Maldos, que é a pessoa destacada pelo ministro para organizar essas demandas?
Escrevo com a pena
da galhofa? Não é, não, leitor! É melancolia mesmo…
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