MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 5 de abril de 2014

Tremor de 5,8 graus na escala Richter sacode região central do Chile


Terremoto foi sentido em Santiago e outras duas regiões nesta sexta (4).
Não houve alerta de tsunami, mas ainda não há informações sobre vítimas.

Do G1, em São Paulo

Um tremor de 5,8 graus de magnitude na escala Richter sacudiu a capital do Chile e as regiões de Valparaíso e de O'Higgins, a cerca de 100 quilômetros ao sul de Santiago, no fim da noite desta sexta-feira (4), segundo o Instituto Sismológico da Universidade do Chile. Não houve alerta de tsunami e ainda não há informações sobre vítimas ou danos causados pelo abalo, de acordo com a agência EFE.

O instituto informou que o terremoto teve duração superior a um minuto com epicentro localizado a 36 quilômetros ao oeste da cidade de Quillota, na região de Valparaíso. Segundo a repóter Kíria Meurer, da TV Globo, que está em Santiago, o tremor na capital do país foi intenso e assustou as pessoas no fim da noite.

Desde o início da semana, o país chileno vem sofrendo com uma série de tremores de terra. O mais forte ocorreu na última terça-feira (1), quando um abalo de 8,2 graus na escala Richter atingiu a região norte, causou danos e matou seis pessoas. Esse terremoto foi seguido por centenas de réplicas, uma delas de 7,6 graus na noite da quarta-feira e que continuaram na madrugada de sexta-feira (4).
Protestos
Durante a noite desta sexta-feira (4), dezenas de pessoas se manifestaram na cidade de Iquique, a 1,8 mil quilômetros de Santiago, em protesto pela falta de ajuda após o terremoto da última terça-feira (1), que deixou seis mortos, vários feridos e danos materiais no extremo norte do Chile.
Os manifestantes incendiaram algumas barricadas em uma avenida da cidade e interromperam o trânsito em outras ruas da capital da região de Tarapcá, uma das mais atingidas pelo tremor, que também causou grandes estragos nas regiões de Antofagasta, Arica e Parinacota.
O protesto, segundo o site 'Emol', começou às 19h quando um grupo de desabrigados reivindicava cobertores, roupas e outros elementos às autoridades para poder enfrentar as consequências da catástrofe.

Zona de catástrofe
A presidente chilena, Michelle Bachelet, deu instruções aos ministros do Interior, Rodrigo Peñailillo, e da Defesa, Jaime Birgos, para que viajem a Iquique e acelerem a segunda fase do plano de ajuda, que se concentra nas localidades mais afastadas do litoral.
Logo depois do terremoto de terça-feira, Bachelet assinou um decreto que declarava as regiões afetadas pelo tremor como zona de catástrofe e colocava a manutenção da segurança e a ordem pública sob o controle militar, com objeto de evitar saques e desordem.
Após cancelar todas as atividades previstas para a quarta-feira, Bachelet viajou acompanhada de vários ministros para as cidades de Iquique, Arica e Alto Hospicio para ver de perto as dimensões da catástrofe e coordenar o plano de resgate.
O Ministério da Saúde decretou estado de alerta em Iquique na quinta-feira por cortes no fornecimento de água potável após o terremoto. Nos últimos dias, a população do extremo norte esteve submetida a vários problemas, desde a tensão pelas constantes e fortes réplicas, até a escassez de água. Além disso, houve aumentos abusivos nos preços dos produtos básicos, o que, junto com a perda da moradia e de trabalho, gerou um grande mal-estar entre os cidadãos.
Barcos de pesca foram danificados após terremoto e tsunami em Iquique, norte do Chile (Foto: Aldo Solimano/AFP)Barcos de pesca foram danificados após terremoto e tsunami em Iquique, norte do Chile, na última terça-feira (1). (Foto: Aldo Solimano/AFP)

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