Uma demonstração de fé e gratidão. Estes são os sentimentos expressados
pelo irmão José Francisco dos Santos ao participar todos os anos da
procissão de Senhor Morto em Itabuna - ato realizado na Sexta-Feira da
Paixão. Membro da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna há
cerca de 50 anos, ele faz questão de falar da sua satisfação em
representar a Irmandade nas ações programadas pela Diocese local e
executadas pela Paróquia de São José durante a Semana Santa. “É um
momento de fé e devoção, de relembrar a morte e a ressurreição de Jesus
Cristo. Durante toda a minha vida participei da programação e não
pretendo parar tão cedo”, comentou o irmão José Francisco, frisando que
mesmo estando aos 85 anos, sua idade não tem sido um impedimento. E
completou: “Faço questão de estar presente nestes eventos, pois acredito
que é um dever que tenho que cumprir até quando Deus permitir”. Casado
há 56 anos, pai de três filhos e avô de três netos, ele conta que suas
ações em favor do próximo não se restringiram apenas à Irmandade da
Santa Casa de Itabuna. “Também fui Vicentino, Maçom, membro da Sociedade
Montepio dos Artistas, além disso, fui voluntário como Juiz de Paz
durante 23 anos. Sempre procurei participar ativamente de entidades e
clubes de serviço que tinham como meta ajudar pessoas carentes. Sinto-me
no dever de fazer alguma coisa pelo próximo”. Defensor dos valores
morais e da religião, o irmão José Francisco aproveitou para destacar a
importância da família, da conversa entre pais e filhos, e do incentivo
para que os jovens se engajem nas ações da igreja. “Hoje em dia todos
estão muito rebeldes. Grande parte das famílias não estabelecem mais
aquele vínculo de respeito entre pais e filhos, por isso, que a
violência está a cada dia aumentando em todo o país. Mas tenho fé que
isso mude, principalmente com a chegada do novo Papa Francisco, que veio
para unir as pessoas”.

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