MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Revista Militar admite. Estados Unidos Apoiaram O GOLPE MILITAR!



Revista Sociedade Militar admite. SIM, é verdade, os Estados Unidos Apoiaram O GOLPE MILITAR! 
As principais manchetes dessa semana apontam os Estados Unidos da América como grande incentivador e apoiador da ação militar posta em prática em março de 1964. Como se isso fosse um escândalo, ou algo absurdo para a época. O mundo era dividido em dois blocos. URSS comandava o bloco comunista, com economia estatizada, política unipartidária e uma sociedade privada de direitos como viajar ao exterior e livre culto religioso. Os Estados Unidos comandavam o bloco capitalista, onde reinava a economia de mercado, o culto à liberdade e valorização do indivíduo. Tanto EUA quanto URSS eram superpotencias mundiais, contando inclusive com armas de destruição em massa, como as bombas nucleares.
Ainda que a URSS em décadas anteriores tenha tentado cooptar países latino americanos, somente depois da Revolução Cubana é que parece ter se tornado evidente para os EUA que a América Latina poderia ser realmente seduzida pelos comunistas. A questão dos mísseis de Cuba também foi preponderante. Se o Brasil se tornasse uma ditadura comunista seria questão de tempo para que os outros países tambem aderissem, logo a balança equilibrada da guerra penderia perigosamente para o lado soviético, o que, em última instância, poderia levar o planeta á terceira grande guerra, e à possível hecatombe nuclear.
A frase Se o Brasil for perdido, não será outra Cuba, mas outra China, em nosso hemisfério ocidental”, proferida pelo embaixador norte-americano é mais do que coerente e coincidente com o papel de um diplomata. Representar o seu país e proteger os interesses de sua nação faz parte do ofício, ele não poderia ter agido de forma diferente.
Por sua vez, a maior parte da sociedade esclarecida do Brasil não simpatizava com o que sabia que ocorria no bloco comunista. Proibição de culto religioso, privação do direito de ir e vir, racionamentos de alimentação, o muro de Berlin, frequentes naufrágios de barcos com pessoas que fugiam de CUBA e as execuções em El Paredon levaram a igreja e alguns segmentos da sociedade a se mobilizar para escapar da revolução comunista. EUA não poderiam deixar de aprovar essa ação, assim que o Brasil se livrou de João Goulart e Castelo Branco foi eleito o presidente, Lyndon Johnson reconheceu o novo líder do Brasil, a América estava salva.
Os militares brasileiros foram ágeis e independentes. Os EUA não foram protagonistas e nem coadjuvantes da ação, mas aprovavam sim, era algo necessário e importante para todo o continente. Rapidamente a situação estava sob controle. Se fosse necessário colocar em prática qualquer operação militar, e os EUA ajudassem os militares brasileiros a estabelecer a ordem, isso seria justificado. Os navios também garantiam que não viria apoio da URSS para os comunistas. O Brasil e a América Latina precisavam continuar livres. 
É interessante como ninguém menciona que Cuba e URSS investiam no Brasil para que a revolução comunista fosse bem sucedida, ninguém menciona os financiamentos, as armas, os cursos realizados em Cuba. Alguém se lembrou de mencionar Olga Benario, que veio ao Brasil a serviço da Internacional Comunista. Ninguém menciona Prestes, que até morou na URSS e veio de lá com muito dinheiro para “investir” numa revolução armada. Se os EUA investiram, ou só apoiaram, isso deve ser considerado mais do que normal. Ter reconhecido o governo de Castelo Branco foi também uma atitude coerente e de auto-defesa dos EUA.
A própria pesquisa da DATAFOLHA divulgada essa semana, que mostra que 80% dos brasileiros acham que se a anistia for cancelada deverá ser para ambos os lados, é uma prova de que a sociedade não está tão alienada quanto a imprensa quer fazer parecer. Talvez os idiotas úteis estejam, mas não a maioria dos brasileiros.
Robson A.D.Silva - Http://sociedademilitar.com.br 

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